Escolha de conselheiro da Anatel divide o PT
Após indicado do PMDB sair do páreo, Dirceu e Chinaglia querem emplacar seus preferidos
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2011 às 10h12.
São Paulo - A indicação do nome para a quinta vaga do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) provocou um racha no PT. Uma fonte do partido revelou que, depois de tirar do páreo Antonio Bedran, indicado pelo PMDB, está havendo uma “disputa interna” pelo posto. De um lado, José Dirceu tenta emplacar a todo custo o nome de Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira. De outro, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) apoia Luiz Prado.
Irmão do deputado federal Paulo Teixeira, Ferreira é advogado e atua fortemente para a empresa de telefonia Oi nos tribunais. Essa é a principal restrição para sua indicação. Outro temor na Anatel é o de politização da agência, já que Ferreira é irmão de um líder do partido. Ferreira é sócio do escritório Tojal, Teixeira Ferreira, Serrano & Renault Advogados Associados, que também tem no quadro de sócios Sérgio Renault, indicado pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos para assumir a função de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, no primeiro mandato de Lula.
Já Luiz Prado é ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e, segundo fontes, não tem conhecimento técnico aprofundado sobre o setor de telecomunicações. Outra preocupação dos conselheiros da Anatel é que haja um choque entre a forma de deliberação do Cade e o da agência. Até então, também estava na disputa André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, responsável pela coordenação dos projetos de expansão da TV digital, e homem de confiança de Dilma. Mas ele saiu do páreo, pois há restrições para a indicação dentro do partido.
São Paulo - A indicação do nome para a quinta vaga do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) provocou um racha no PT. Uma fonte do partido revelou que, depois de tirar do páreo Antonio Bedran, indicado pelo PMDB, está havendo uma “disputa interna” pelo posto. De um lado, José Dirceu tenta emplacar a todo custo o nome de Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira. De outro, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) apoia Luiz Prado.
Irmão do deputado federal Paulo Teixeira, Ferreira é advogado e atua fortemente para a empresa de telefonia Oi nos tribunais. Essa é a principal restrição para sua indicação. Outro temor na Anatel é o de politização da agência, já que Ferreira é irmão de um líder do partido. Ferreira é sócio do escritório Tojal, Teixeira Ferreira, Serrano & Renault Advogados Associados, que também tem no quadro de sócios Sérgio Renault, indicado pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos para assumir a função de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, no primeiro mandato de Lula.
Já Luiz Prado é ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e, segundo fontes, não tem conhecimento técnico aprofundado sobre o setor de telecomunicações. Outra preocupação dos conselheiros da Anatel é que haja um choque entre a forma de deliberação do Cade e o da agência. Até então, também estava na disputa André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, responsável pela coordenação dos projetos de expansão da TV digital, e homem de confiança de Dilma. Mas ele saiu do páreo, pois há restrições para a indicação dentro do partido.