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Escolas infantis argentinas acrescentam cinema no currículo

A ideia é fazer um esforço para aumentar as audiências nos cinemas locais e incentivar o mercado de filmes argentino

Crianças no cinema: a ideia é fazer um esforço para aumentar as audiências nos cinemas locais e incentivar o mercado de filmes argentino (ThinkStock/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 18h11.

Escola Vai Ao Cinema.

Esse é o nome do novo programa de educação do país hermano que muita gente invejaria e que é inspirado em uma política semelhante França. Agora, os filmes fazem parte do currículo da educação infantil do país.

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O projeto é resultado de um acordo feito entre o presidente francês, François Hollande, durante sua visita à Argentina e que teve o aval do INCAA Film, o instituto de cinema do país, da agência de filme CNC, da França, e do Instituto Francês.

A ideia é fazer um esforço para aumentar as audiências nos cinemas locais e incentivar o mercado de filmes argentino .

Especialistas franceses visitaram Buenos Aires e se reuniram com os profissionais argentinos para estudar uma forma viável de replicar o programa francês de sucesso École au Cinema.

Agora, alunos de sete entre 24 províncias argentinas serão levados às salas de cinema para assistir às obras nacionais e terão aulas sobre o histórico e a crítica da produção do país, de acordo com informações da Variety.

"As crianças vão muito pouco ao cinema, e, do que viram, poucos são os filmes argentinos. E os filmes que se assistem são normalmente vistos on-line", argumentou Alejandro Calcetta, presidente da INCAA. "Nós fizemos um programa de longo prazo que esperamos intensificar ao longo do tempo para que se torne parte da política do governo."

A expectativa dos envolvidos é que o impacto da ação seja tão positivo quanto foi na França - lá, o programa nas escolas foi lançado em 1989 e hoje o país tem um dos maiores mercados nacionais de qualquer cinema europeu, de acordo com estatísticas da CNC.

"O trabalho tem que ser agora na distribuição e exibição. Se nós só produzirmos, mas não mostrarmos os nossos filmes, seremos um cemitério cinema", argumentou Calcetta.

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