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Escolas dos EUA terão câmeras para vigiar consumo de calorias

Usando uma verba de dois milhões de dólares do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, escolas de San Antonio estão instalando câmeras sofisticadas

Os responsáveis receberão informações sobre o consumo de nutrientes e calorias das crianças no dia-a-dia (Robert Lawton/Wikimedia Commons)

Os responsáveis receberão informações sobre o consumo de nutrientes e calorias das crianças no dia-a-dia (Robert Lawton/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 21h41.

San Antonio - Da próxima vez que uma criança de alguma escola do Texas tentar colocar mais batata frita em seu lanche, uma câmera estará de olho nela.

Usando uma verba de dois milhões de dólares do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, escolas de San Antonio estão instalando câmeras sofisticadas nos balcões das lanchonetes e perto das lixeiras que leem um código de barras nas bandejas de comida.

"Vamos tirar uma foto da bandeja no caixa e vamos saber o que foi servido", disse o médico Roberto Trevino, do Centro de Pesquisa Social e de Saúde de San Antonio, que está implantando o programa piloto em cinco escolas com altos níveis de obesidade infantil.

O objetivo do programa é reduzir a obesidade infantil repassando aos pais de alunos e aos especialistas de nutrição das escolas informações sobre qual tipo de comida os estudantes estão ingerindo.

Com base nos hábitos dos estudantes, as autoridades poderão desenvolver refeições saudáveis, de acordo com a porta-voz do centro, Denise Jones. Os pais também poderão usar a informação para ajudar os alunos a se alimentarem melhor em casa.

"Vamos poder determinar se os programas atuais desenvolvidos para prevenir a obesidade funcionam, e se eles estão realmente mudando o comportamento dos estudantes", disse Trevino.

Os responsáveis receberão informações sobre o consumo de nutrientes e calorias das crianças no dia-a-dia.

A tecnologia vai identificar a comida, capturar os níveis de nutrientes, e avaliar a comida das crianças, de acordo com médico Roger Echon, responsável pelo programa do Centro de Pesquisa Social e de Saúde de San Antonio.

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