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Erdogan rompe diálogo com a Síria e prevê sanções

O regime sírio atua com extrema violência há seis meses contra um movimento de protesto

Erdogan reafirmou que o país "não tem mais confiança no governo sírio" (Mohamed Hossam/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 15h42.

Ancara - A Turquia rompeu o diálogo com a Síria e prevê sanções contra o país vizinho, cujo regime atua com extrema violência há seis meses contra um movimento de protesto, anunciou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, após um encontro com o presidente americano Barack Obama.

"Suspendi as conversas com a administração síria. Não desejávamos ter chegado a este ponto, mas infelizmente esta administração nos levou a tomar tal decisão", disse Recep Tayyip Erdogan em Nova York, segundo a agência Anatolia.

Erdogan reafirmou que o país "não tem mais confiança no governo sírio", que acusou de fazer uma campanha de desprestígio contra a Turquia.

Também destacou que Ancara prevê a imposição de sanções contra Damasco e que iniciaria conversações a este respeito com Washington.

Obama e Erdogan, que se reuniram à margem da Assembleia Geral da ONU, "falaram sobre a necessidade de uma pressão maior sobre o regime (de Bashar Al-Assad), para alcançar uma saída que responderá às aspirações do povo sírio", afirmou Liz Sherwood-Randall, conselheira da presidência americana.

Erdogan pretende visitar em poucos dias a província turca de Hatay (sul), que abriga 7.000 refugiados sírios que fugiram do conflito em seu país.

De acordo com a ONU, a repressão na Síria já matou mais de 2.600 pessoas, em sua maioria civis.

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"Suspendi as conversas com a administração síria. Não desejávamos ter chegado a este ponto, mas infelizmente esta administração nos levou a tomar tal decisão", disse Recep Tayyip Erdogan em Nova York, segundo a agência Anatolia.

Erdogan reafirmou que o país "não tem mais confiança no governo sírio", que acusou de fazer uma campanha de desprestígio contra a Turquia.

Também destacou que Ancara prevê a imposição de sanções contra Damasco e que iniciaria conversações a este respeito com Washington.

Obama e Erdogan, que se reuniram à margem da Assembleia Geral da ONU, "falaram sobre a necessidade de uma pressão maior sobre o regime (de Bashar Al-Assad), para alcançar uma saída que responderá às aspirações do povo sírio", afirmou Liz Sherwood-Randall, conselheira da presidência americana.

Erdogan pretende visitar em poucos dias a província turca de Hatay (sul), que abriga 7.000 refugiados sírios que fugiram do conflito em seu país.

De acordo com a ONU, a repressão na Síria já matou mais de 2.600 pessoas, em sua maioria civis.

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