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Erdogan responsabiliza PKK por atentado em Istambul

Pelo menos 11 pessoas morreram e 36 ficaram feridas com a explosão hoje de um carro-bomba quando um ônibus policial passava no centro histórico de Istambul

Tayyip Erdogan: "Não é uma novidade que a organização terrorista (como se costuma referir ao PKK) estenda seus ataques às cidades" (Yasin Bulbul / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 08h54.

Istambul - O presidente da Turquia , Recep Tayyip Erdogan, responsabilizou nesta terça-feira o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) pelo atentado que deixou 11 mortos e 36 feridos no centro histórico de Istambul.

"Disseram (em referência ao PKK) que iam cometer atentados nas grandes cidades. Isto está relacionado? Sim, atentam em todos lugares. Os terroristas não dormem", garantiu Erdogan à imprensa após visitar vários feridos em um hospital de Istambul.

"Não é uma novidade que a organização terrorista (como se costuma referir ao PKK) estenda seus ataques às cidades", acrescentou.

Pelo menos 11 pessoas morreram e 36 ficaram feridas com a explosão hoje de um carro-bomba quando um ônibus policial passava no centro histórico de Istambul.

Sete mortos são policiais e quatro são civis. Erdogan precisou que dos 36 feridos, há dois que se encontram em estado grave e que não teme pela vida do resto.

"É preciso dizer uma coisa clara: os terroristas não fazem diferenças entre civis e policiais, ou soldados e civis", afirmou o presidente turco.

"Os atentados têm como alvo aqueles que trabalham pela segurança do povo. Vamos lutar contra o terrorismo até o final", sustentou.

"Sinto muito as mortes, mas esta luta tem um custo. Continuaremos até o final", prometeu.

O atentado aconteceu no começo da manhã quando o veículo com os agentes circulava perto de um parada pública de ônibus no bairro de Beyazit Vezneciler, próximo a uma universidade e a lugares turísticos na parte europeia da metrópole.

Um carro-bomba estacionado foi ativado por controle remoto e o efeito da explosão deixou o ônibus policial parcialmente destruído e vários veículos carbonizados.

O atentado aconteceu no segundo dia do Ramadã, em plena hora do rush e quando milhares de universitários chegabam para as provas de fim de curso.

A Turquia se encontra em estado de alerta por ameaça terrorista e Istambul foi palco neste ano de dois atentados suicidas do jihadista Estado Islâmico em locais turísticos e que deixaram 15 mortos.

Os especialistas dos meios de comunicação turcos também apontaram o PKK como responsável pelo atentado porque a forma na qual aconteceu lembra outros ataques parecidos.

Em março, um atentado suicida com carro-bomba do grupo armado Falcões pela Liberdade de Curdistão (TAK, em sua sigla em curdo) perto de um parada de ônibus urbanos em Ancara deixou 37 mortos e mais de 100 feridos.

Este grupo reivindicou também um atentado em fevereiro contra um comboio militar no centro de Ancara, cometido com um carro-bomba conduzido por um suicida que deixou 28 mortos, em teu grande maioria militares.

O grupo armado se apresenta como uma cisão radical do PKK e se atribuiu diversos ataques e atentados contra civis desde 2004, apesar de se saber muito pouco de suas estruturas ou fins.

O governo turco e vários analistas consideram o TAK simplesmente uma "marca subsidiária" do PKK, utilizada para reivindicar atentados que poderiam dar má imagem a esta guerrilha, por exemplo, se provocam a morte de civis.

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Istambul - O presidente da Turquia , Recep Tayyip Erdogan, responsabilizou nesta terça-feira o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) pelo atentado que deixou 11 mortos e 36 feridos no centro histórico de Istambul.

"Disseram (em referência ao PKK) que iam cometer atentados nas grandes cidades. Isto está relacionado? Sim, atentam em todos lugares. Os terroristas não dormem", garantiu Erdogan à imprensa após visitar vários feridos em um hospital de Istambul.

"Não é uma novidade que a organização terrorista (como se costuma referir ao PKK) estenda seus ataques às cidades", acrescentou.

Pelo menos 11 pessoas morreram e 36 ficaram feridas com a explosão hoje de um carro-bomba quando um ônibus policial passava no centro histórico de Istambul.

Sete mortos são policiais e quatro são civis. Erdogan precisou que dos 36 feridos, há dois que se encontram em estado grave e que não teme pela vida do resto.

"É preciso dizer uma coisa clara: os terroristas não fazem diferenças entre civis e policiais, ou soldados e civis", afirmou o presidente turco.

"Os atentados têm como alvo aqueles que trabalham pela segurança do povo. Vamos lutar contra o terrorismo até o final", sustentou.

"Sinto muito as mortes, mas esta luta tem um custo. Continuaremos até o final", prometeu.

O atentado aconteceu no começo da manhã quando o veículo com os agentes circulava perto de um parada pública de ônibus no bairro de Beyazit Vezneciler, próximo a uma universidade e a lugares turísticos na parte europeia da metrópole.

Um carro-bomba estacionado foi ativado por controle remoto e o efeito da explosão deixou o ônibus policial parcialmente destruído e vários veículos carbonizados.

O atentado aconteceu no segundo dia do Ramadã, em plena hora do rush e quando milhares de universitários chegabam para as provas de fim de curso.

A Turquia se encontra em estado de alerta por ameaça terrorista e Istambul foi palco neste ano de dois atentados suicidas do jihadista Estado Islâmico em locais turísticos e que deixaram 15 mortos.

Os especialistas dos meios de comunicação turcos também apontaram o PKK como responsável pelo atentado porque a forma na qual aconteceu lembra outros ataques parecidos.

Em março, um atentado suicida com carro-bomba do grupo armado Falcões pela Liberdade de Curdistão (TAK, em sua sigla em curdo) perto de um parada de ônibus urbanos em Ancara deixou 37 mortos e mais de 100 feridos.

Este grupo reivindicou também um atentado em fevereiro contra um comboio militar no centro de Ancara, cometido com um carro-bomba conduzido por um suicida que deixou 28 mortos, em teu grande maioria militares.

O grupo armado se apresenta como uma cisão radical do PKK e se atribuiu diversos ataques e atentados contra civis desde 2004, apesar de se saber muito pouco de suas estruturas ou fins.

O governo turco e vários analistas consideram o TAK simplesmente uma "marca subsidiária" do PKK, utilizada para reivindicar atentados que poderiam dar má imagem a esta guerrilha, por exemplo, se provocam a morte de civis.

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