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Erdogan na Rússia; Trump e Reagan…

Erdogan na Rússia Em sua primeira viagem internacional após a tentativa de golpe militar sofrida por seu governo em 15 de julho, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan visitará nesta terça-feira 9 o líder russo, Vladimir Putin. Ao contrário dos governos ocidentais, que criticaram a reação extremista de Erdogan ao golpe, Putin foi um dos […]

RONALD REAGAN: o ex-presidente virou modelo econômico para o candidato Donald Trump / Getty Images
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 18h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h22.

Erdogan na Rússia

Em sua primeira viagem internacional após a tentativa de golpe militar sofrida por seu governo em 15 de julho, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan visitará nesta terça-feira 9 o líder russo, Vladimir Putin. Ao contrário dos governos ocidentais, que criticaram a reação extremista de Erdogan ao golpe, Putin foi um dos primeiros líderes a telefonar para Erdogan condenando o golpe e oferecendo apoio. Apesar de ordenar a prisão de milhares de militares e outros profissionais civis, a moral de Erdogan não vem sendo muito afetada na Turquia: na capital Ancara, mais de um milhão de pessoas se reuniram na noite de domingo 7 numa manifestação “pró-democracia”, que uniu governo e oposição no que foi considerado o maior encontro político da história recente turca.

A saída econômica de Trump

Após anunciar na última semana nomes que integrarão sua equipe econômica caso seja eleito – um time majoritariamente composto por bilionários de Wall Street e empresários -, o republicano Donald Trump fez nesta segunda-feira um pronunciamento especialmente focado em planos para fazer a economia americana voltar aos dias de glória pré-2008. O magnata apresentou propostas que seguem os preceitos gerais do Partido Republicano, como corte de impostos para corporações e diminuição massiva da regulamentação na iniciativa privada, além de repatriação de investimentos externos com aumento da taxa de juros. Falando em Detroit, Trump citou a reforma tributária levada a cabo por Ronald Reagan na década de 1980 – que, segundo o bilionário, “desencadeou anos de crescimento econômico contínuo e criação de empregos”.

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Imperador japonês abdica?

Em um raro pronunciamento à nação, o imperador japonês Akihito expressou preocupação com sua saúde e manifestou indiretamente seu desejo de abdicar ao trono. Ao longo dos dez minutos de fala transmitidos em rede nacional, o monarca afirmou que pode vir a ter dificuldade em “executar suas obrigações como símbolo do estado”. Aos 82 anos, Akihito já passou por uma cirurgia no coração e tratamento contra o câncer de próstata. Contudo, a renúncia é proibida pela Constituição japonesa, e as regras do país teriam de ser mudadas para que o imperador deixasse o poder. A base conservadora do primeiro-ministro Shinzo Abe é contra uma possível renúncia de Akihito pois acredita que as discussões a respeito desviarão o foco nas mudanças constitucionais desejadas por Abe – como a permissão de que o Japão invista mais no setor militar.

Paquistão: ataque em hospital

Pelo menos 70 pessoas foram mortas e 120 ficaram feriadas em ataque de um homem-bomba a um hospital civil do Paquistão nesta segunda-feira, na cidade de Quetta – próxima à fronteira com o Afeganistão, a região é mercada por conflitos sectários. Um braço paquistanês do grupo afegão Talibã assumiu a autoria do atentado, e o mesmo foi feito pelo Estado Islâmico, horas mais tarde. Autoridades acreditam que o alvo eram os cerca de cem advogados que estavam no hospital no momento, após a chegada do corpo do presidente da associação de juristas local, Bilal Kasi, assassinado mais cedo também nesta segunda.

China: comércio decepciona

As relações comerciais da China estão mais frias do que se imaginava. Nesta segunda-feira, os resultados de importações e exportações do mês de julho decepcionaram os analistas. As importações caíram 12,5% em relação ao ano passado (é o 21º mês de queda). As exportações recuaram 4,4% – o que garantiu um superávit comercial de 5,2 bilhões de dólares. A China reduziu consideravelmente suas compras dos Estados Unidos – 23% a menos em relação a julho do ano passado. A saída do Reino Unido da União Europeia também influenciou negativamente os índices, e as exportações para o bloco caíram 3,2%.

Walmart avança

O Walmart, maior varejista do mundo, anunciou nesta segunda-feira que vai comprar a empresa de vendas online Jet.com por 3 bilhões de dólares, mais um adicional em ações de 300 milhões de dólares. É a aquisição mais cara de uma startup de e-commerce da história, e alimenta uma batalha de gigantes com a líder do varejo online, a Amazon. Os últimos resultados do Walmart no setor foram desanimadores: no primeiro trimestre, as vendas online cresceram 7%, abaixo dos 8%, 10%, 16% e 17% dos períodos anteriores. E ainda falta muito para chegar na principal concorrente: em 2015, as vendas online do Walmart somaram 13,7 bilhões de dólares, contra 92,4 bilhões da Amazon.

Apple na inteligência artificial

A empresa de tecnologia Apple anunciou a compra da startup Turi, focada em aprendizado de máquinas, um setor da inteligência artificial dedicado ao desenvolvimento de algoritmos. A compra de 200 milhões de dólares pode ajudar tanto a fazer a Siri, como é chamada a robô-assistente dos usuários do sistema operacional iOS, quanto contribuir para melhorar o projeto ultrassecreto do carro da Apple. No ano passado, a empresa já havia adquirido uma startup de inteligência artificial, como a Perceptio e a VocalIQ.

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