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Erdogan e Tillerson pretendem reforçar cooperação antiterrorista

Segundo fontes da presidência, Erdogan ressaltou a "resolução" da Turquia para empreender a luta antiterrorista "com os atores corretos e legais"

Tillerson foi recebido por Erdogan antes de iniciar sua reunião de trabalho com seu homólogo turco, Mevlüt Çavusoglu (Yasin Bulbul/Presidential Palace/Handout/Reuters)
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EFE

Publicado em 30 de março de 2017 às 11h59.

Última atualização em 30 de março de 2017 às 12h01.

Ancara - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan , afirmou nesta quinta-feira, após se reunir com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson , que Ancara e Washington "reforçarão sua colaboração", sobretudo em matéria antiterrorista.

Tillerson, que chegou nesta madrugada a Ancara, se reuniu de manhã com o primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, e em seguida foi recebido por Erdogan, antes de iniciar sua reunião de trabalho com seu homólogo turco, Mevlüt Çavusoglu.

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Fontes da presidência assinalaram à emissora turca "NTV" que Erdogan ressaltou em sua reunião com Tillerson a "resolução" da Turquia para continuar a luta antiterrorista" e a importância de empreendê-la "com os atores corretos e legais".

O presidente turco fazia referência assim à Síria, onde os Estados Unidos respaldam as milícias curdas Unidades de Proteção Popular (YPG) em sua luta contra o Estado Islâmico (EI), enquanto Ancara as considera como terroristas.

A reunião entre Tillerson e Çavusoglu também será em torno desta questão, que complica a colaboração entre Ancara e Washington contra o EI na Síria.

Segundo o jornal "Hürriyet", também viajou à Turquia o diplomata americano Brett McGurk, responsável da Coalizão internacional antijihadista, que em fevereiro do ano passado visitou a cidade curdo-síria de Kobani e se reuniu com as milícias YPG, algo que não agradou setores nacionalistas turcos.

Na reunião entre Erdogan e Tillerson também foi abordada a questão do clérigo islamita turco Fethullah Gülen, cuja extradição é pedida pela Turquia, que o considera responsável pelo fracassado golpe de Estado de julho do ano passado, um processo ainda pendente no judiciário americano.

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