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Erdogan: derrubada de avião turco pela Síria foi intolerável

O premiê da Turquia ameaçou tratar qualquer objeto militar do país vizinho em suas fronteiras como uma "ameaça"

Erdogan: o premiê argumentou que o caça turco não levava armamento e estava no espaço aéreo internacional no momento em que sofreu o ataque (©AFP/Arquivo / Adem Altan)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 08h01.

Ancara - O primeiro-ministro da Turquia , Recep Tayyip Erdogan, disse nesta terça-feira que a derrubada de um caça turco pelas forças de defesa sírias é intolerável, e ameaçou tratar qualquer objeto militar do país vizinho em suas fronteiras como uma "ameaça".

"Qualquer elemento militar que se aproxime das fronteiras turcas vindo da Síria será considerado uma ameaça e um alvo militar. Advertimos à Síria que não cometa nenhum erro", afirmou Erdogan em discurso diante do Parlamento.

O primeiro-ministro argumentou ainda que o avião turco derrubado efetuava um voo para testar os radares turcos, não levava armamento e estava no espaço aéreo internacional.

Segundo Erdogan, mesmo uma momentânea invasão do espaço aéreo sírio, já admitida pela Turquia, não daria direito à Síria derrubar a aeronave.

O chefe do Governo turco informou que "desde 1º de janeiro até hoje, o espaço aéreo turco foi invadido 114 vezes por diferentes aviões; e por cinco vezes foi invadido por helicópteros sírios".

Erdogan ressaltou a importância para Ancara da zona do Mediterrâneo Oriental, próxima ao Chipre, e reiterou o direito da Turquia de realizar voos nesta zona.

O primeiro-ministro contou ainda que as defesas laterais antiaéreas sírias ameaçaram o avião de resgate que chegou na zona do acidente após a queda do caça.

Erdogan disse que "a amizade da Turquia é muito valiosa" para os demais países da região e que Ancara não reagirá de forma precipitada, mas tomará todas as medidas que tiver direito.

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"Qualquer elemento militar que se aproxime das fronteiras turcas vindo da Síria será considerado uma ameaça e um alvo militar. Advertimos à Síria que não cometa nenhum erro", afirmou Erdogan em discurso diante do Parlamento.

O primeiro-ministro argumentou ainda que o avião turco derrubado efetuava um voo para testar os radares turcos, não levava armamento e estava no espaço aéreo internacional.

Segundo Erdogan, mesmo uma momentânea invasão do espaço aéreo sírio, já admitida pela Turquia, não daria direito à Síria derrubar a aeronave.

O chefe do Governo turco informou que "desde 1º de janeiro até hoje, o espaço aéreo turco foi invadido 114 vezes por diferentes aviões; e por cinco vezes foi invadido por helicópteros sírios".

Erdogan ressaltou a importância para Ancara da zona do Mediterrâneo Oriental, próxima ao Chipre, e reiterou o direito da Turquia de realizar voos nesta zona.

O primeiro-ministro contou ainda que as defesas laterais antiaéreas sírias ameaçaram o avião de resgate que chegou na zona do acidente após a queda do caça.

Erdogan disse que "a amizade da Turquia é muito valiosa" para os demais países da região e que Ancara não reagirá de forma precipitada, mas tomará todas as medidas que tiver direito.

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