Erdogan chega à Líbia, onde CNT prepara ofensiva
Em Sirte, cidade natal do coronel Muammar Kadafi, as tropas do CNT e as forças pró-Kadhafi travavam violentos combates em torno do aeroporto
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 12h29.
Hassan - As tropas do Conselho Nacional de Transição (CNT) entraram esta sexta-feira em Bani Walid, bastião pró-Kadafi 170 km a sudeste da capital, e seguiam combatendo em Sirte, 360 km a leste de Trípoli, onde o primeiro-ministro turco iniciou uma visita oficial à Líbia.
"Os revolucionários entraram em Bani Walid", disse à AFP Mahmud Shammam, porta-voz do CNT, acrescentando que não possuía mais detalhes, mas que "a situação será resolvida nesta noite".
Em Sirte, cidade natal do coronel Muammar Kadafi, as tropas do CNT e as forças pró-Kadafi travavam violentos combates em torno do aeroporto.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, foi recebido nesta sexta-feira em Trípoli pelos dirigentes do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdul Jalil e Mahmud Jibril.
Erdogan chegou procedente da Tunísia, onde tiveram início as revoltas árabes em dezembro, depois de ter passado por outro país que teve sua ordem mudada pelos levantes, o Egito, onde foi recebido como um herói.
O Conselho Militar da cidade de Misrata, a noroeste de Sirte, anunciou que suas tropas entraram na quinta-feira em uma região de Sirte e que os combates deixaram 11 mortos, 34 feridos e 40 soldados de Kadafi detidos.
"A ideia hoje é libertar Sirte", declarou nesta sexta-feira à AFP Adel Agida, que dirige 85 homens da Brigada do Leão, na localidade litorânea de Hassan, 60 km a oeste de Sirte.
"Esperamos tomar o controle de Sirte hoje", declarou Salah al-Areg, miliciano da brigada Al-Wadi.
Segundo Sadiq Fayturi, responsável logístico da brigada Qabra, a "maioria das brigadas está 20 km ao sul de Sirte".
Em Sirte há francoatiradores a postos no telhado das casas, mas a "resistência não é muito forte", disse à AFP Farah Abdel Kafi, um dos combatentes que entrou em Sirte na quinta-feira.
"Nossos revolucionários entraram hoje em Sirte por três eixos principais" e "chegaram ao centro da cidade", cujas "entradas controlam", disse na quinta-feira o Comitê Militar de Misrata.
Já a Otan anunciou na sexta-feira que na quinta-feira o bombardeio de 16 alvos militares na cidade de Sirte, localidade onde, de acordo com Mussa Ibrahim, porta-voz de Kadafi, os Kadafistas estão determinados a "resistir até a vitória".
Ibrahim, em declarações concedidas a uma rede de televisão síria, disse na quinta-feira à noite que a Otan irá bombardear as cidades "que resistem, Sirte, Bani Walid e Sebha", mas que os Kadafistas "estão muito bem preparados e vão responder à agressão".
O porta-voz de Kadafi, que não indicou de onde falava, denunciou a visita realizada na quinta-feira pelo presidente francês Nicolas Sarkozy e pelo primeiro-ministro britânico David Cameron.
"Agora falam da reconstrução da Líbia por centenas de milhares de dólares (...) Se apressaram em vir a Trípoli para concluir acordos secretos com os colaboradores e os traidores e se apoderar do petróleo e dos investimentos com o pretexto da reconstrução", disse Ibrahim.
Hassan - As tropas do Conselho Nacional de Transição (CNT) entraram esta sexta-feira em Bani Walid, bastião pró-Kadafi 170 km a sudeste da capital, e seguiam combatendo em Sirte, 360 km a leste de Trípoli, onde o primeiro-ministro turco iniciou uma visita oficial à Líbia.
"Os revolucionários entraram em Bani Walid", disse à AFP Mahmud Shammam, porta-voz do CNT, acrescentando que não possuía mais detalhes, mas que "a situação será resolvida nesta noite".
Em Sirte, cidade natal do coronel Muammar Kadafi, as tropas do CNT e as forças pró-Kadafi travavam violentos combates em torno do aeroporto.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, foi recebido nesta sexta-feira em Trípoli pelos dirigentes do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdul Jalil e Mahmud Jibril.
Erdogan chegou procedente da Tunísia, onde tiveram início as revoltas árabes em dezembro, depois de ter passado por outro país que teve sua ordem mudada pelos levantes, o Egito, onde foi recebido como um herói.
O Conselho Militar da cidade de Misrata, a noroeste de Sirte, anunciou que suas tropas entraram na quinta-feira em uma região de Sirte e que os combates deixaram 11 mortos, 34 feridos e 40 soldados de Kadafi detidos.
"A ideia hoje é libertar Sirte", declarou nesta sexta-feira à AFP Adel Agida, que dirige 85 homens da Brigada do Leão, na localidade litorânea de Hassan, 60 km a oeste de Sirte.
"Esperamos tomar o controle de Sirte hoje", declarou Salah al-Areg, miliciano da brigada Al-Wadi.
Segundo Sadiq Fayturi, responsável logístico da brigada Qabra, a "maioria das brigadas está 20 km ao sul de Sirte".
Em Sirte há francoatiradores a postos no telhado das casas, mas a "resistência não é muito forte", disse à AFP Farah Abdel Kafi, um dos combatentes que entrou em Sirte na quinta-feira.
"Nossos revolucionários entraram hoje em Sirte por três eixos principais" e "chegaram ao centro da cidade", cujas "entradas controlam", disse na quinta-feira o Comitê Militar de Misrata.
Já a Otan anunciou na sexta-feira que na quinta-feira o bombardeio de 16 alvos militares na cidade de Sirte, localidade onde, de acordo com Mussa Ibrahim, porta-voz de Kadafi, os Kadafistas estão determinados a "resistir até a vitória".
Ibrahim, em declarações concedidas a uma rede de televisão síria, disse na quinta-feira à noite que a Otan irá bombardear as cidades "que resistem, Sirte, Bani Walid e Sebha", mas que os Kadafistas "estão muito bem preparados e vão responder à agressão".
O porta-voz de Kadafi, que não indicou de onde falava, denunciou a visita realizada na quinta-feira pelo presidente francês Nicolas Sarkozy e pelo primeiro-ministro britânico David Cameron.
"Agora falam da reconstrução da Líbia por centenas de milhares de dólares (...) Se apressaram em vir a Trípoli para concluir acordos secretos com os colaboradores e os traidores e se apoderar do petróleo e dos investimentos com o pretexto da reconstrução", disse Ibrahim.