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Equador propõe levar Assange a sua embaixada na Suécia

Chanceler Ricardo Patiño propôs a transferência como uma das opções para resolver sua situação


	 

	Fundador do Wikileaks: segundo o chanceler, na Suécia Assange continuaria tendo a proteção do Equador e atenderia os requerimentos da justiça do país
 (Oli Scarff/Getty Images)

  Fundador do Wikileaks: segundo o chanceler, na Suécia Assange continuaria tendo a proteção do Equador e atenderia os requerimentos da justiça do país (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 20h59.

Quito - O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, propôs transferir o fundador do Wikileaks, Julian Assange, da embaixada de seu país em Londres, onde está refugiado, à da Suécia - onde é acusado de crimes sexuais - como uma das opções para resolver sua situação.

Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores equatoriano, Patiño propôs pela primeira vez que o "Equador possa conseguir a autorização para transferi-lo, se for necessário, à nossa embaixada na Suécia", onde "o processo poderia continuar tendo a proteção do Equador e atendendo os requerimentos da justiça sueca".

Patiño também reiterou que entre as outras opções que seu país apresentou está a de que o Reino Unido entregue um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks para que saia da embaixada em Londres sem perigo de ser detido e viaje ao Equador.

O chanceler propôs que promotores suecos interroguem Assange na legação de seu país na capital britânica ou que o Reino Unido e a Suécia lhe deem "garantias plenas", referindo-se a um compromisso de que não será extraditado aos Estados Unidos.

O fundador do Wikileaks, que recebeu asilo do Equador, sustenta que é alvo de uma perseguição política pelo vazamento, por parte do Wikileaks, de milhares de documentos diplomáticos que envergonharam vários países, especialmente os Estados Unidos.

O australiano alega que se a Suécia o extraditar aos Estados Unidos, poderia receber a pena de morte ou a prisão perpétua como pena por divulgar informação confidencial.

Patiño disse esperar que se possa encontrar uma solução negociada ao tema, embora tenha afirmado que seu país não descarta comparecer a cortes internacionais se não frutificarem as conversas com o Reino Unido.

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