O presidente do Equador, Rafael Correa: governo justifica possível dissolução do Congresso alegando precisar de consenso para o `projeto de mudança´ do país (Rodrigo Buendia/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2010 às 08h58.
Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, considera a possibilidade de dissolver o Congresso e convocar eleições gerais antecipadas depois que sua bancada legislativa rejeitou parcialmente um projeto de lei, anunciou a ministra para a Política, Doris Solís.
Após uma reunião com Correa, a ministra destacou que o presidente analista aplicar a "morte cruzada", um mecanismo constitucional que determinaria a dissolução da Assembleia e a convocação de eleições gerais em alguns casos específicos: obstrução pelos congressistas do plano de desenvolvimento, grave crise política ou comoção interna.
"A 'morte cruzada' é uma das possibilidades. Nós estamos em um projeto de mudança, precisamos construir leis de consenso", disse a ministra à imprensa após o encontro no Palácio de Carondelet (sede do governo).
"A 'morte cruzada' não é o cenário que ninguém deseja, mas é uma possibilidade quando não há condições para seguir em um processo de mudança", completou Solís.
Leia mais notícias sobre a América Latina
Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter