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Equador adverte Paraguai sobre risco de boicote

O presidente equatoriano Rafael Correa afirmou que o impeachment de Fernando Lugo pode fazer o país sofrer o boicote da União das Nações Sul-Americanas, a Unasul

Fernando Lugo: os legisladores paraguaios votaram nesta quinta-feira o início de um processo de impeachment contra o presidente (Jorge Adorno/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 10h03.

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, advertiu, nesta sexta-feira, os parlamentares paraguaios a não decretarem o impeachment de seu presidente, dizendo que se isso ocorrer, sem que seja realizado um processo devido, o país pode sofrer o boicote da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Os legisladores paraguaios votaram nesta quinta-feira o início de um processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo sobre seu papel nos confrontos entre policiais e camponeses, na semana passada, e que culminaram com 17 mortes, gerando uma crise política.

"Nós não podemos reconhecer um novo governo, e podemos mesmo fechar as fronteiras, como está estabelecido na cláusula democrática da Unasul", afirmou Correa na quinta-feira durante a cúpula de líderes na Rio+20, no Brasil. Segundo ele, o impeachment de Lugo "sem o devido processo" faria com que se ativasse a cláusula democrática, que foi escrita no bloco regional, numa tentativa de virar a página sobre o tempo das ditaduras militares nas décadas de 1970 e 1980.

Diante da gravidade, os países sul-americanos presentes na cúpula da ONU, a Rio+20, sobre desenvolvimento sustentável, no Brasil, imediatamente, os líderes enviaram uma missão ministerial ao Paraguai . Os chanceleres dos principais países sul-americanos - incluindo Brasil, Argentina, Venezuela e Colômbia -, viajaram a bordo do mesmo avião, e após o pouso na capital Assunção, eles se dirigiram diretamente à residência do presidente Lugo.

O secretário-geral da Unasul, Ali Rodriguez, da Venezuela, também expressou "grande preocupação" sobre o processo de afastamento do presidente paraguaio, e disse que a Lugo deve ser dado o "devido processo legal" e o direito de ele se defender. As informações são da Dow Jones.

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Os legisladores paraguaios votaram nesta quinta-feira o início de um processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo sobre seu papel nos confrontos entre policiais e camponeses, na semana passada, e que culminaram com 17 mortes, gerando uma crise política.

"Nós não podemos reconhecer um novo governo, e podemos mesmo fechar as fronteiras, como está estabelecido na cláusula democrática da Unasul", afirmou Correa na quinta-feira durante a cúpula de líderes na Rio+20, no Brasil. Segundo ele, o impeachment de Lugo "sem o devido processo" faria com que se ativasse a cláusula democrática, que foi escrita no bloco regional, numa tentativa de virar a página sobre o tempo das ditaduras militares nas décadas de 1970 e 1980.

Diante da gravidade, os países sul-americanos presentes na cúpula da ONU, a Rio+20, sobre desenvolvimento sustentável, no Brasil, imediatamente, os líderes enviaram uma missão ministerial ao Paraguai . Os chanceleres dos principais países sul-americanos - incluindo Brasil, Argentina, Venezuela e Colômbia -, viajaram a bordo do mesmo avião, e após o pouso na capital Assunção, eles se dirigiram diretamente à residência do presidente Lugo.

O secretário-geral da Unasul, Ali Rodriguez, da Venezuela, também expressou "grande preocupação" sobre o processo de afastamento do presidente paraguaio, e disse que a Lugo deve ser dado o "devido processo legal" e o direito de ele se defender. As informações são da Dow Jones.

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