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EPE vê preço menor da energia eólica em próximos leilões

A perspectiva é de que em alguns locais os preços caiam ainda, disse diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) José Carlos de Miranda

Energia eólica (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 19h18.

São Paulo - A expectativa do diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) José Carlos de Miranda é de que os preços da energia eólica recuem nos próximos leilões, previstos para serem realizados em outubro. "É esperado que os preços da eólica continuem caindo ou se estabilizem. A perspectiva é de que em alguns locais os preços caiam ainda". Em 2011, a energia eólica chegou a ser contratada a R$ 99 por Mwh.

Questionado sobre se o governo também sinalizaria para uma redução, com a diminuição do preço-teto do leilão, Miranda disse que a decisão é do ministro de Minas e Energia e que a EPE faz o trabalho de levantamento junto ao mercado e leva em consideração também o resultado dos últimos leilões. Mas admitiu que a tendência é de que os preços sejam mantidos. "A redução é proporcionada pela própria competição", afirmou.

O diretor da EPE também comentou a respeito do preço da energia de PCH. Projetos dessa fonte não têm sido contratados nos leilões porque empreendedores consideram que os preços-teto já são baixos demais. Mas Miranda argumentou que, em recentes conversas, representantes dessa área teriam dito que já conseguiram reduzir preços de equipamentos.

"Claro que se contrata primeiro as usinas mais baratas e depois as mais caras, mas num processo em que os preços vêm caindo (para algumas fontes), estas vão ser contratadas antes de outras e as que ficaram mais caras vão ser contratadas no futuro", disse.

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Questionado sobre se o governo também sinalizaria para uma redução, com a diminuição do preço-teto do leilão, Miranda disse que a decisão é do ministro de Minas e Energia e que a EPE faz o trabalho de levantamento junto ao mercado e leva em consideração também o resultado dos últimos leilões. Mas admitiu que a tendência é de que os preços sejam mantidos. "A redução é proporcionada pela própria competição", afirmou.

O diretor da EPE também comentou a respeito do preço da energia de PCH. Projetos dessa fonte não têm sido contratados nos leilões porque empreendedores consideram que os preços-teto já são baixos demais. Mas Miranda argumentou que, em recentes conversas, representantes dessa área teriam dito que já conseguiram reduzir preços de equipamentos.

"Claro que se contrata primeiro as usinas mais baratas e depois as mais caras, mas num processo em que os preços vêm caindo (para algumas fontes), estas vão ser contratadas antes de outras e as que ficaram mais caras vão ser contratadas no futuro", disse.

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