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EPE fará estudo sobre novos gasodutos

Rio de Juaneiro - Com a regulamentação da Lei do Gás prevista para ocorrer neste mês, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vai realizar estudos para mensurar a necessidade de novos gasodutos no País, que devem ficar prontos no ano que vem. A informação foi dada hoje pelo presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, que não […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Rio de Juaneiro - Com a regulamentação da Lei do Gás prevista para ocorrer neste mês, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vai realizar estudos para mensurar a necessidade de novos gasodutos no País, que devem ficar prontos no ano que vem. A informação foi dada hoje pelo presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, que não descarta a realização de licitações de gasodutos caso a EPE indique a necessidade de novas instalações para o transporte de gás.

A Lei do Gás regulamenta o transporte, a estocagem, o processamento e a comercialização do gás natural no País. Tolmasquim comentou que os estudos serão iniciados pela EPE após a regulamentação da lei. "Faremos estudos e depois vamos entregar para o Ministério das Minas e Energia nossa posição, se há necessidade de novos gasodutos ou não", explicou.

Porém, ele observou que a atual malha de gasodutos do País parece adequada para lidar com as atuais demandas de transporte de gás. "Tivemos uma grande expansão de gasodutos recentemente e agora, neste momento, não sentimos a necessidade imediata da construção de novos", considerou.

Ele admitiu, no entanto, que com a perspectiva de crescimento do mercado é possível que as demandas para transporte de gás também mudem no longo prazo. Por isso, a EPE pretende analisar a necessidade de construção de novos gasodutos em seus estudos. "Mas o que não podemos fazer, de jeito nenhum, é construir gasoduto para deixar vazio, sem nada. Porque isso onera o custo do gás, acaba tornando caro", acrescentou.

Tolmasquim comentou que, nos últimos meses, o preço do gás sofreu um descolamento do preço do petróleo, que agora está muito baixo, em comparação ao que foi registrado no passado. "Por isso, a questão de novos gasodutos tem que ser bem pensada. Temos que ter certeza de que vai ter demanda antes de construir o gasoduto", afirmou. Ele participou hoje de manhã do IAEEs Rio 2010 International Conference, no Rio.

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