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Enviado de Trump a Israel diz esperar embaixada em Jerusalém

Durante a campanha presidencial, Trump prometeu transferir a representação de Tel Aviv, onde está localizada há 68 anos, para Jerusalém

Donald Trump: na corrida pela Presidência, o republicano deixou claro que irá apoiar Israel em uma série de áreas fundamentais (Carlo Allegri/Reuters)

Donald Trump: na corrida pela Presidência, o republicano deixou claro que irá apoiar Israel em uma série de áreas fundamentais (Carlo Allegri/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 10h49.

Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quinta-feira que irá nomear o advogado especializado em falências David Friedman como embaixador dos EUA em Israel, e Friedman disse que gostaria de assumir o posto em Jerusalém, insinuando uma mudança de Tel Aviv que sinalizaria um rompimento com uma política norte-americana de longa data e revoltaria o mundo muçulmano.

Durante a campanha presidencial, Trump prometeu transferir a representação de Tel Aviv, onde está localizada há 68 anos, para Jerusalém, praticamente apontando a cidade como capital israelense, apesar das objeções internacionais.

"(Friedman) é um amigo de longa data e um conselheiro de minha confiança. Seus relacionamentos fortes em Israel irão formar a fundação de sua missão diplomática e serão um tremendo recurso para nosso país no momento em que fortalecemos nossos laços com nossos aliados e nos empenhamos pela paz no Oriente Médio", disse Trump em um comunicado divulgado por sua equipe na quinta-feira.

Na corrida pela Presidência, o republicano deixou claro que irá apoiar Israel em uma série de áreas fundamentais, e disse que não irá pressionar o Estado judeu a realizar conversas com os palestinos.

Os EUA e outras potências não consideram Jerusalém como a capital de Israel. As embaixadas de outras nações estão instaladas em Tel Aviv, e as potências não reconhecem a anexação israelense da Jerusalém Oriental árabe após sua captura na Guerra de Seis Dias de 1967.

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