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Enviado da ONU apresentará proposta para conflito sírio

Em entrevista coletiva, Brahimi destacou que o plano 'contém bases válidas para o lançamento de um processo de paz' e inclui um cessar-fogo

O emissário internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, concede coletiva de imprensa em Damasco em 27 de dezembro (©afp.com / STR)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2012 às 12h01.

Cairo - O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, anunciou neste domingo no Cairo que vai apresentar à comunidade internacional uma nova proposta para tentar solucionar o conflito no país.

Em entrevista coletiva, Brahimi destacou que o plano 'contém bases válidas para o lançamento de um processo de paz' e inclui um cessar-fogo, a formação de um governo 'com todos os poderes' e a convocação de eleições para escolher um novo Executivo e um sistema parlamentar.

Após consultar o plano com Damasco, Washington e Moscou, o mediador internacional afirmou que este conta com o apoio da maioria dos países da região, dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

'Participaram dessa proposta os países da região, exceto a Arábia Saudita e o Irã', acrescentou Brahimi, que teve hoje um encontro com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, para informá-lo sobre seus últimos contatos.

O diplomata argelino fez nesta semana uma visita à Síria, onde se reuniu com o presidente do país, Bashar al Assad, e representantes da oposição interna, e depois viajou à Rússia, onde se reuniu com o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

'O problema é que as partes não estão falando entre si, mas uns contra os outros; por isso é necessária a ajuda externa para nos assegurar de que elas falam sobre o mesmo tema', declarou Brahimi.

Além disso, ele criticou a falta de ação do Conselho de Segurança da ONU, responsável por garantir a paz e a segurança, e advertiu que se não se resolver a crise síria nos próximos meses, 'o mundo estará ameaçado'.

O enviado especial destacou que qualquer solução da crise política deve satisfazer o povo sírio, porque caso contrário - estimou - podem morrer 100 mil pessoas no próximo ano em um país que ficaria 'destruído e transformado em um inferno'. EFE

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Cairo - O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, anunciou neste domingo no Cairo que vai apresentar à comunidade internacional uma nova proposta para tentar solucionar o conflito no país.

Em entrevista coletiva, Brahimi destacou que o plano 'contém bases válidas para o lançamento de um processo de paz' e inclui um cessar-fogo, a formação de um governo 'com todos os poderes' e a convocação de eleições para escolher um novo Executivo e um sistema parlamentar.

Após consultar o plano com Damasco, Washington e Moscou, o mediador internacional afirmou que este conta com o apoio da maioria dos países da região, dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

'Participaram dessa proposta os países da região, exceto a Arábia Saudita e o Irã', acrescentou Brahimi, que teve hoje um encontro com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, para informá-lo sobre seus últimos contatos.

O diplomata argelino fez nesta semana uma visita à Síria, onde se reuniu com o presidente do país, Bashar al Assad, e representantes da oposição interna, e depois viajou à Rússia, onde se reuniu com o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

'O problema é que as partes não estão falando entre si, mas uns contra os outros; por isso é necessária a ajuda externa para nos assegurar de que elas falam sobre o mesmo tema', declarou Brahimi.

Além disso, ele criticou a falta de ação do Conselho de Segurança da ONU, responsável por garantir a paz e a segurança, e advertiu que se não se resolver a crise síria nos próximos meses, 'o mundo estará ameaçado'.

O enviado especial destacou que qualquer solução da crise política deve satisfazer o povo sírio, porque caso contrário - estimou - podem morrer 100 mil pessoas no próximo ano em um país que ficaria 'destruído e transformado em um inferno'. EFE

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