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Entrega de armas à Ucrânia leva a crimes, diz Rússia

Presidente do Parlamento russo disse que ação da Otan seria conivente com crimes de guerra cometidos no leste da Ucrânia


	Armas: alto representante da Ucrânia disse que o país havia concordado com a entrega de armas
 (Haidar Hamdani/AFP)

Armas: alto representante da Ucrânia disse que o país havia concordado com a entrega de armas (Haidar Hamdani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 11h05.

Moscou - O presidente do Parlamento russo, Sergei Naryshkin, disse nesta terça-feira que quaisquer entregas de armas pela aliança militar Otan a Kiev seriam coniventes com crimes de guerra cometidos no leste da Ucrânia.

No começo deste mês, um alto representante do governo ucraniano disse que a Ucrânia havia concordado com a entrega de armas e apoio de conselheiros militares de diversos membros da Otan, aliança militar liderada pelos EUA.

Quatro dos cinco países nomeados, inclusive os EUA, negaram o relato.

“Escutamos de diversas fontes que o regime de Kiev recebeu promessas de entregas de armas e equipamentos militares de diversos países do bloco, o que já ameaça se tornar uma intervenção aberta nos assuntos internos da Ucrânia e, falando diretamente, estimula os crimes de guerra que estão sendo cometidos lá”, disse Naryshkin em uma cerimônia de abertura do Parlamento após o recesso, segundo a Interfax.

Representantes da Otan disseram que não enviarão “assistência letal” para um país que não é membro da Otan - mas Estados-membros poderiam fazer isso.

O ministro ucraniano da Defesa, Valeriy Heletey, afirmou que Kiev fez acordos com Estados da Otan e que as entregas de armas para “parar” o presidente Vladimir Putin estavam a caminho.

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