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Entrada de ajuda humanitária na Ghouta Oriental é adiada

De acordo com a Cruz Vermelha, a evolução no local de conflito não permite levar a operação de ajuda adiante

Ghouta Oriental: quase 400.000 pessoas estão sitiadas desde 2013 e sofrem com a falta de alimentos e remédios (Crescente Vermelho Sírio/Reuters)

Ghouta Oriental: quase 400.000 pessoas estão sitiadas desde 2013 e sofrem com a falta de alimentos e remédios (Crescente Vermelho Sírio/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de março de 2018 às 06h47.

O comboio de ajuda humanitária que deveria entrar nesta quinta-feira no reduto rebelde de Ghouta Oriental foi "adiado", anunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

"O comboio de hoje foi adiado", declarou à AFP Ingy Sedky, porta-voz do CICV, uma das organizações que participa na iniciativa de ajuda humanitária.

"A evolução no local não permite levar a operação adiante", completou.

As forças do regime de Bashar al-Assad iniciaram uma vasta ofensiva em 18 de fevereiro neste setor rebelde da periferia de Damasco.

As regiões controladas pelos rebeldes foram bombardeadas na quarta-feira e dezenas de civis morreram, de acordo com a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Quase 400.000 pessoas estão sitiadas desde 2013 e sofrem com a falta de alimentos e remédios.

Na segunda-feira, um comboio de 40 caminhões com ajuda humanitária encurtou sua missão pelos bombardeios em Duma, cidade de Ghuta.

A ONU espera que a ajuda médica e os alimentos alcancem 70.000 pessoas.

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