O candidato à presidência do Chile, Marco Enríquez-Ominami, com sua esposa, Karen Doggemweiler (ARIEL MARINKOVIC/AFP/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2015 às 19h56.
Santiago do Chile, 22 ago (EFE).- O fundador do Partido Progressista (PRO), Marco Enríquez-Ominami, confirmou neste sábado sua intenção de concorrer à presidência do Chile em 2017 e atribuiu a abertura do debate político em torno da sucessão de Bachelet à "confusão" na qual estão imersos os ministros do gabinete.
"O senhor me pergunta: 'Vai ser candidato o 2017?', lhe respondo: 'Sim', ponto. Falemos do presente?", disse neste sábado o ex-deputado durante uma conferência sobre a iniciativa de Assembleia Constituinte, que iniciará no mês de setembro, de acordo com os planos do governo.
Este seria a terceira tentativa de Enríquez-Ominami em chegar à presidência após as eleições de 2009 e de 2013.
Além disso, o líder do PRO considerou que se o país já pensa nas eleições presidenciais, "é talvez porque alguns ministros estão meio confusos (...) Perante essa confusão alguns compatriotas estão se perguntando o que vem depois".
Enríquez-Ominami atribuiu a confusão do governo à "falta de debate" da presidente do Chile, Michelle Bachelet, e pediu ao ex-secretário geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, e ao ex-presidente Ricardo Lagos (2000-2006), que debatam.
Embora não tenha dado nomes, o ex-deputado acusou outros políticos de "viver, comer e dormir como candidatos" e negar que irão concorrer perante a imprensa e os cidadãos.
"Isso não é ser sincero. À política é preciso mais verdade e mais debate", sentenciou. EFE