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Engenheiro aproveita calor humano para suprir energia em edifício

O projeto, previsto para entrar em operação em 2012, pode reduzir o custo energético de uma estação ferroviária na Suécia em até 25%

Plano consiste em capturar a energia gerada pelos corpos por meio de receptores instalados por toda a estação (Divulgação)

Plano consiste em capturar a energia gerada pelos corpos por meio de receptores instalados por toda a estação (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2011 às 10h00.

São Paulo - Como os preços da energia estão subindo, as soluções criativas para reduzir os gastos e aproveitar os recursos disponíveis estão sendo explorados por várias empresas. Os engenheiros da Jernhusen, companhia imobiliária que detém a Estação Central de Estocolmo, descobriram uma nova maneira de capturar e usar o calor humano.

O plano consiste em capturar a energia gerada pelo calor dos corpos por meio de receptores instalados por toda a movimentada estação. Os engenheiros utilizam trocadores de calor no sistema de ventilação, para transferir o excesso de calor corporal para a água e depois bombeá-la para um prédio de escritórios anexados à estação fornecendo-lhe um aquecimento eficaz e ambientalmente correto.

A Estação Central na Suécia é a maior e mais movimentada estação ferroviária da Europa setentrional com quase 250 mil passageiros por dia. Todos os corpos em movimento geram calor excessivo no edifício, apesar do clima frio. O processo pode reduzir o custo energético do edifício em até 25%.

"As pessoas agora estão começando a pensar sobre as redes de distribuição urbana de calor em todos os lugares", diz Doug King, um consultor especializado em inovação de design e desenvolvimento sustentável na construção civil.

"Esta é uma tecnologia antiga, que está sendo usada de uma maneira nova. A única diferença aqui é que temos compartilhado a energia entre dois edifícios diferentes ", diz Klas Johansson, que é um dos criadores do sistema e chefe de divisão ambiental da Jernhusen.

Esta solução criativa de Jernhusen nos lembra que há muitas fontes disponíveis de energia que podem reduzir os custos e reduzir os impactos ambientais.

A obra custará um bilhão de euros e tem conclusão prevista para junho de 2012.

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