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Enfrentamentos na Arábia Saudita deixam quatro mortos

Pelo menos quatro pessoas morreram em choques entre a polícia da Arábia Saudita e opositores xiitas

Soldados da Arábia Saudita: enfrentamentos explodiram quando as forças de segurança tentavam deter ativistas (Abid Katib/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 14h56.

Riad - Pelo menos quatro pessoas morreram, entre elas dois policiais , nesta quinta-feira em choques entre a polícia da Arábia Saudita e opositores xiitas na cidade de Al Qatif (leste), de maioria xiita, informou a agência oficial "Saudi Press Agency".

Os enfrentamentos explodiram quando as forças de segurança tentavam deter ativistas que eram perseguidos pelas autoridades por suposto envolvimento em protestos.

O porta-voz do Ministério do Interior, Mansour al-Turki, explicou em comunicado que a polícia foi hoje "objeto de intensos disparos" quando tentava prender as pessoas que eram procuradas e "se viu obrigada a responder com fogo".

Os enfrentamentos provocaram a morte de dois membros das forças de segurança e dois ativistas identificados como Ali al-Faraj e Hussein al-Faraj, enquanto outros dois policiais ficaram feridos, segundo porta-voz do Ministério do Interior. As autoridades apreenderam duas armas de fogo e grande quantidade de munição na casa de um dos ativistas.

Por sua vez, a Justiça da Arábia Saudita condenou hoje sete ativistas xiitas a cumprir penas entre seis e 20 anos de prisão por participar de protestos em Al Qatif. Além disso, alguns deles foram sentenciados pelo consumo de haxixes e bebidas alcoólicas, e por encobrir pessoas procuradas pela Justiça e traficantes de entorpecentes.

Os sete concenador são de Al Qatif, que durante o ano 2012 foi palco de protestos e enfrentamentos causando a morte e ferimentos a civis e policiais.

As autoridades sauditas divulgaram nesse mesmo ano uma lista com nomes de 23 ativistas envolvidos nos protestos. Alguns foram detidos, outros morreram em confrontos com as forças de segurança e sete estão sendo procurados.

As áreas de maioria xiita do país, como Al Qatif e a província oriental de Al-Ahsa, se queixam da marginalização legal que sofrem. Os xiitas não podem entrar no exército ou trabalhar para os Ministérios de Interior ou Relações Exteriores, entre outras limitações.

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Riad - Pelo menos quatro pessoas morreram, entre elas dois policiais , nesta quinta-feira em choques entre a polícia da Arábia Saudita e opositores xiitas na cidade de Al Qatif (leste), de maioria xiita, informou a agência oficial "Saudi Press Agency".

Os enfrentamentos explodiram quando as forças de segurança tentavam deter ativistas que eram perseguidos pelas autoridades por suposto envolvimento em protestos.

O porta-voz do Ministério do Interior, Mansour al-Turki, explicou em comunicado que a polícia foi hoje "objeto de intensos disparos" quando tentava prender as pessoas que eram procuradas e "se viu obrigada a responder com fogo".

Os enfrentamentos provocaram a morte de dois membros das forças de segurança e dois ativistas identificados como Ali al-Faraj e Hussein al-Faraj, enquanto outros dois policiais ficaram feridos, segundo porta-voz do Ministério do Interior. As autoridades apreenderam duas armas de fogo e grande quantidade de munição na casa de um dos ativistas.

Por sua vez, a Justiça da Arábia Saudita condenou hoje sete ativistas xiitas a cumprir penas entre seis e 20 anos de prisão por participar de protestos em Al Qatif. Além disso, alguns deles foram sentenciados pelo consumo de haxixes e bebidas alcoólicas, e por encobrir pessoas procuradas pela Justiça e traficantes de entorpecentes.

Os sete concenador são de Al Qatif, que durante o ano 2012 foi palco de protestos e enfrentamentos causando a morte e ferimentos a civis e policiais.

As autoridades sauditas divulgaram nesse mesmo ano uma lista com nomes de 23 ativistas envolvidos nos protestos. Alguns foram detidos, outros morreram em confrontos com as forças de segurança e sete estão sendo procurados.

As áreas de maioria xiita do país, como Al Qatif e a província oriental de Al-Ahsa, se queixam da marginalização legal que sofrem. Os xiitas não podem entrar no exército ou trabalhar para os Ministérios de Interior ou Relações Exteriores, entre outras limitações.

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