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Energia francesa alimenta competições de Londres

Cabo submarino de 70 quilômetros saido de Paris dá suporte à festa, e teve sua capacidade ampliada bem a tempo para a cerimônia de abertura da sexta-feira

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 22h10.

Calais - Paris foi derrotada na disputa para sediar a Olimpíada de 2012, mas a França está de certa maneira fazendo sua parte pelos Jogos de Londres, ao fornecer eletricidade por meio de um cabo submarino de 70 quilômetros, que teve sua capacidade ampliada bem a tempo para a cerimônia de abertura da sexta-feira.

A obra de 90 milhões de euros (110,7 milhões de dólares) durou dois anos e foi concluída na semana passada. A estrutura entre Folkestone, na Inglaterra, e Sangatte, na França, tem 25 anos de idade, e estava propensa a defeitos.

"Esse é um investimento para os próximos 25, 30 anos, tinha de ser feita de qualquer forma. Mas nosso objetivo era estar pronto para os Jogos", disse Dominique Houdard, diretor regional da distribuidora elétrica francesa RTE, a jornalistas nesta semana.

Com capacidade para 2.000 megawatts, suficiente para atender 2 milhões de pessoas, a conexão IFA 2000 entrou em atividade em 1986, ligando pela primeira vez as ilhas britânicas à rede elétrica do continente europeu.


"A França tinha capacidade excedente e era uma grande exportadora de eletricidade nas décadas de 1980 e 90, então a Inglaterra era um mercado bem-vindo, enquanto a Inglaterra estava obtendo acesso a eletricidade mais barata sem ter de construir usinas no seu próprio solo", disse Bruno Baronian, gerente de projeto da RTE.

Até 2000, o fluxo era quase exclusivamente da França para a Grã-Bretanha. Hoje, o sentido reverso responde por cerca de um terço do total.

Em 2006, um ano depois da escolha de Londres como sede olímpica, a RTE e a Rede Nacional britânica decidiram modernizar o sistema, que apresentava cerca de 30 incidentes por ano. A empresa francesa Alstom, fabricante de turbinas, foi escolhida para a obra. A RTE investiu 50 milhões de euros; a Rede Nacional, outros 40 milhões, segundo Baronian.

Os novos conversores elétricos, que transformam a corrente alternada em um corrente continua, mais compatível à distribuição comercial, começaram a funcionar bem a tempo para a elevação de cerca de 800 megawatts na demanda que é esperada para a noite de sexta-feira na Grã-Bretanha, quando milhões de britânicos estão ligados na TV para ver à cerimônia de abertura.

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A obra de 90 milhões de euros (110,7 milhões de dólares) durou dois anos e foi concluída na semana passada. A estrutura entre Folkestone, na Inglaterra, e Sangatte, na França, tem 25 anos de idade, e estava propensa a defeitos.

"Esse é um investimento para os próximos 25, 30 anos, tinha de ser feita de qualquer forma. Mas nosso objetivo era estar pronto para os Jogos", disse Dominique Houdard, diretor regional da distribuidora elétrica francesa RTE, a jornalistas nesta semana.

Com capacidade para 2.000 megawatts, suficiente para atender 2 milhões de pessoas, a conexão IFA 2000 entrou em atividade em 1986, ligando pela primeira vez as ilhas britânicas à rede elétrica do continente europeu.


"A França tinha capacidade excedente e era uma grande exportadora de eletricidade nas décadas de 1980 e 90, então a Inglaterra era um mercado bem-vindo, enquanto a Inglaterra estava obtendo acesso a eletricidade mais barata sem ter de construir usinas no seu próprio solo", disse Bruno Baronian, gerente de projeto da RTE.

Até 2000, o fluxo era quase exclusivamente da França para a Grã-Bretanha. Hoje, o sentido reverso responde por cerca de um terço do total.

Em 2006, um ano depois da escolha de Londres como sede olímpica, a RTE e a Rede Nacional britânica decidiram modernizar o sistema, que apresentava cerca de 30 incidentes por ano. A empresa francesa Alstom, fabricante de turbinas, foi escolhida para a obra. A RTE investiu 50 milhões de euros; a Rede Nacional, outros 40 milhões, segundo Baronian.

Os novos conversores elétricos, que transformam a corrente alternada em um corrente continua, mais compatível à distribuição comercial, começaram a funcionar bem a tempo para a elevação de cerca de 800 megawatts na demanda que é esperada para a noite de sexta-feira na Grã-Bretanha, quando milhões de britânicos estão ligados na TV para ver à cerimônia de abertura.

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