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Encomendas à indústria sobem 22,1% na zona do euro

Londres - As encomendas à indústria dos 16 países que utilizam o euro como moeda registraram em abril o maior aumento anual desde maio de 2000. No entanto, o ganho mensal foi mais fraco que o esperado. Segundo informou hoje a agência de estatísticas Eurostat, as novas encomendas à indústria subiram 22,1% em relação a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Londres - As encomendas à indústria dos 16 países que utilizam o euro como moeda registraram em abril o maior aumento anual desde maio de 2000. No entanto, o ganho mensal foi mais fraco que o esperado. Segundo informou hoje a agência de estatísticas Eurostat, as novas encomendas à indústria subiram 22,1% em relação a abril do ano passado e 0,9% na comparação com março de 2010. O avanço anual ficou dentro das estimativas dos economistas, mas a alta mensal não alcançou a taxa prevista de 1,8%.

Os dados de março foram revisados para mostrar crescimento de 5 1% ante fevereiro e de 20,3% ante março de 2009. A Eurostat informou ainda que houve queda nas encomendas de bens de capital bens de consumo duráveis e bens de consumo não duráveis, em um sinal de que a recuperação na demanda industrial da zona do euro pode estar perdendo ritmo.

Na comparação com março, as encomendas de bens intermediários aumentaram 1,7% em abril. Já as encomendas de bens de capital caíram 0,8%, as de bens de consumo duráveis recuaram 0,9% e as de bens de consumo não duráveis caíram 2,1%. As encomendas industriais excluindo equipamentos de transporte pesado subiram 1,1% em abril, resultando em alta de 23,1% no ano - o maior ganho anual desde maio de 2000.

A alta em relação ao mesmo mês do ano passado continua sendo possibilitada pelo significativo enfraquecimento das encomendas no início de 2009. Nesta base de comparação, as encomendas de bens intermediários subiram 33,2%, as de bens de capital avançaram 18,1%, as de bens de consumo duráveis tiveram alta de 11,2% e as de bens de consumo não duráveis registraram ganho de 3,5%. As informações são da Dow Jones.

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