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Empresário francês diz ter dado 1 mi de francos a Netanyahu

Um milhão de francos correspondia a 153.000 euros quando a moeda comum europeia entrou em circulação, no ano de 2002

Netanyahu: o gabinete de Netanyahu reconheceu que o primeiro-ministro recebeu uma doação de 40.000 dólares de Mimran em 2001 (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 09h34.

O empresário francês Arnaud Mimran, julgado em Paris em um caso de fraude, disse ter dado, em 2001, ao atual primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, 1 milhão de francos franceses, e não de euros.

Em uma entrevista concedida na noite de segunda-feira ao canal 10 da televisão israelense, Mimran disse que estava falando de francos, e não de euros, como foi afirmado em um primeiro momento, quando no mês passado disse que havia feito uma doação de "um milhão" a Netanyahu.

Um milhão de francos correspondia a 153.000 euros quando a moeda comum europeia entrou em circulação, no ano de 2002.

O gabinete de Netanyahu reconheceu na segunda-feira que o primeiro-ministro recebeu uma doação de 40.000 dólares de Mimran em 2001.

Mas disse que na época Netanyahu não tinha um cargo público, e que o dinheiro foi a um fundo de financiamento de atividades privadas, como intervenções midiáticas ou viagens ao exterior. Por isso, acrescentaram seus serviços, Netanyahu não descumpriu a lei israelense.

"Para começar, nunca falei de um milhão de euros, disse um milhão. Isso foi em 2001, então era um milhão de francos franceses", disse Mimran ao canal 10.

"Ainda tenho os recibos bancários, de Arnaud Mimran, minha conta pessoal, a Benjamin Netanyahu, sua conta pessoal", acrescentou Mimran.

O advogado de Netanyahu, David Shimron, manteve sua versão inicial e disse que o dinheiro não foi transferido à conta pessoal de Netanyahu, mas a um fundo que servia para financiar suas atividades públicas.

Arnaud Mimran é um dos principais acusados em um processo iniciado em maio por fraude nos impostos de carbono.

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O empresário francês Arnaud Mimran, julgado em Paris em um caso de fraude, disse ter dado, em 2001, ao atual primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, 1 milhão de francos franceses, e não de euros.

Em uma entrevista concedida na noite de segunda-feira ao canal 10 da televisão israelense, Mimran disse que estava falando de francos, e não de euros, como foi afirmado em um primeiro momento, quando no mês passado disse que havia feito uma doação de "um milhão" a Netanyahu.

Um milhão de francos correspondia a 153.000 euros quando a moeda comum europeia entrou em circulação, no ano de 2002.

O gabinete de Netanyahu reconheceu na segunda-feira que o primeiro-ministro recebeu uma doação de 40.000 dólares de Mimran em 2001.

Mas disse que na época Netanyahu não tinha um cargo público, e que o dinheiro foi a um fundo de financiamento de atividades privadas, como intervenções midiáticas ou viagens ao exterior. Por isso, acrescentaram seus serviços, Netanyahu não descumpriu a lei israelense.

"Para começar, nunca falei de um milhão de euros, disse um milhão. Isso foi em 2001, então era um milhão de francos franceses", disse Mimran ao canal 10.

"Ainda tenho os recibos bancários, de Arnaud Mimran, minha conta pessoal, a Benjamin Netanyahu, sua conta pessoal", acrescentou Mimran.

O advogado de Netanyahu, David Shimron, manteve sua versão inicial e disse que o dinheiro não foi transferido à conta pessoal de Netanyahu, mas a um fundo que servia para financiar suas atividades públicas.

Arnaud Mimran é um dos principais acusados em um processo iniciado em maio por fraude nos impostos de carbono.

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