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Empresa é autuada por vender água irregularmente

A transportadora de água, localizada no bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias, é acusada de vender água imprópria para o consumo

Água: o proprietário da empresa foi encaminhado a DPMA e poderá ser multado em até R$5 milhões. (Stock Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 13h10.

Rio de Janeiro - Agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca) em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) interditaram hoje (4) uma empresa que explorava irregularmente água subterrânea na Baixada Fluminense.

A transportadora de água, localizada no bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias, é acusada de vender água imprópria para o consumo e de violação do hidrômetro da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). O proprietário foi encaminhado a DPMA e poderá ser multado em até R$5 milhões.

“Era uma empresa que vendia água potável, o que era suspeito, pois havia uma captação de água da Cedae sem hidrômetro e um poço muito sujo próximo do local”, informou o chefe da Cicca, José Mauricio Padrone.

Segundo ele, também havia no local uma oficina mecânica e uma empresa de lavagem de caminhões, o que pode prejudicar a qualidade da água comercializada pela empresa. “Por medida cautelar nós interditamos esta companhia e o proprietário foi levado a delegacia para prestar depoimento sobre a procedência da água”.

Padorne alertou sobre os riscos de comprar água sem conhecer a origem. Segundo ele, não se pode comprar água sem conhecer a procedência e sem verificar se a empresa tem o alvará da prefeitura para a venda e o transporte do produto, o que é um risco. “Muitas empresas comercializam água contaminada e sem a permissão da prefeitura”.

Segundo a assessoria da Secretaria de Estado do Ambiente, responsável pela Cicca, entre os clientes da empresa autuada estão a Fundação de Apoio è Escola Técnica (Faetec) de Saracuruna, a empresa White Martins e o Centro Integrado de Escola Pública (Ciep) Cândido Portinari.

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A transportadora de água, localizada no bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias, é acusada de vender água imprópria para o consumo e de violação do hidrômetro da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). O proprietário foi encaminhado a DPMA e poderá ser multado em até R$5 milhões.

“Era uma empresa que vendia água potável, o que era suspeito, pois havia uma captação de água da Cedae sem hidrômetro e um poço muito sujo próximo do local”, informou o chefe da Cicca, José Mauricio Padrone.

Segundo ele, também havia no local uma oficina mecânica e uma empresa de lavagem de caminhões, o que pode prejudicar a qualidade da água comercializada pela empresa. “Por medida cautelar nós interditamos esta companhia e o proprietário foi levado a delegacia para prestar depoimento sobre a procedência da água”.

Padorne alertou sobre os riscos de comprar água sem conhecer a origem. Segundo ele, não se pode comprar água sem conhecer a procedência e sem verificar se a empresa tem o alvará da prefeitura para a venda e o transporte do produto, o que é um risco. “Muitas empresas comercializam água contaminada e sem a permissão da prefeitura”.

Segundo a assessoria da Secretaria de Estado do Ambiente, responsável pela Cicca, entre os clientes da empresa autuada estão a Fundação de Apoio è Escola Técnica (Faetec) de Saracuruna, a empresa White Martins e o Centro Integrado de Escola Pública (Ciep) Cândido Portinari.

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