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Empresa belga pode ter sido espionada pelos EUA

A maior empresa de comunicações do país, Belgacom, fez uma reclamação sobre espionagem internacional

Bandeira da Belgacom: o Estado belga tem uma grande participação na empresa (Paul ODriscoll/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 11h08.

Bruxelas - O primeiro-ministro ministro da Bélgica , Elio Di Rupo, disse nesta segunda-feira que o governo está investigando uma reclamação feita pela maior empresa de comunicações do país, Belgacom, sobre espionagem internacional.

"Se esta hipótese de espionagem cibernética for confirmada, o governo deverá condenar de maneira firme esta invasão e violação da integridade de uma empresa pública", disse um comunicado de Di Rupo e seus ministros. "O objetivo da invasão não foi sabotagem, mas captação de dados estratégicos".

Os documentos dados pelo escritório da procuradoria federal pela Belgacom "indicam que o alto nível de envolvimento de outro país".

De acordo com o diário De Standaard, que relatou os ataques, a espionagem foi conduzida pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) e envolveu o rastreamento de telefonemas internacionais por dois anos. Os atos se focaram no BICS, a unidade da Belgacom que fornece serviços de infraestrutura de telecomunicações por atacado - em particular na África e no Oriente Médio.

"Análises anteriores de segurança feitas por especialistas da Belgacom revelaram traços de uma invasão digital no sistema interno de TI da empresa", disse a empresa em um comunicado. "A empresa entrou com uma queixa contra um terceiro desconhecido e está concedendo o seu total apoio à investigação que está sendo realizada pela procuradoria federal."

O Estado belga tem uma grande participação na Belgacom. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Bruxelas - O primeiro-ministro ministro da Bélgica , Elio Di Rupo, disse nesta segunda-feira que o governo está investigando uma reclamação feita pela maior empresa de comunicações do país, Belgacom, sobre espionagem internacional.

"Se esta hipótese de espionagem cibernética for confirmada, o governo deverá condenar de maneira firme esta invasão e violação da integridade de uma empresa pública", disse um comunicado de Di Rupo e seus ministros. "O objetivo da invasão não foi sabotagem, mas captação de dados estratégicos".

Os documentos dados pelo escritório da procuradoria federal pela Belgacom "indicam que o alto nível de envolvimento de outro país".

De acordo com o diário De Standaard, que relatou os ataques, a espionagem foi conduzida pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) e envolveu o rastreamento de telefonemas internacionais por dois anos. Os atos se focaram no BICS, a unidade da Belgacom que fornece serviços de infraestrutura de telecomunicações por atacado - em particular na África e no Oriente Médio.

"Análises anteriores de segurança feitas por especialistas da Belgacom revelaram traços de uma invasão digital no sistema interno de TI da empresa", disse a empresa em um comunicado. "A empresa entrou com uma queixa contra um terceiro desconhecido e está concedendo o seu total apoio à investigação que está sendo realizada pela procuradoria federal."

O Estado belga tem uma grande participação na Belgacom. Fonte: Dow Jones Newswires.

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