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Emissões globais de carbono atingem recorde em 2012

Nível de emissão lança dúvidas sobre as possibilidades de limitar o aquecimento global a um nível aceitável como consideram os cientistas

Homem vestindo uma máscara nas ruas de Pequim para se proteger da poluição, na China: país liderou um aumento nas emissões globais de dióxido de carbono (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 12h32.

Londres - A China liderou um aumento nas emissões globais de dióxido de carbono (CO2) a um nível recorde em 2012, lançando dúvidas sobre as possibilidades de limitar o aquecimento global a um nível aceitável como consideram os cientistas.

Quedas nas emissões de CO2 por parte dos Estados Unidos e Europa foram compensadas ​​pela China, elevando as emissões mundiais em 1,4 por cento, para 31,6 bilhões de toneladas, disse a Agência Internacional de Energia (AIE) nesta segunda-feira.

Os cientistas disseram que o aumento da temperatura média global precisa ser limitado a menos de 2 graus Celsius neste século para evitar efeitos climáticos, como quebras de safra e derretimento de geleiras, o que exigiria que as emissões sejam mantidas a cerca de 44 bilhões de toneladas de CO2 até 2020.

A AIE disse que o mundo está a caminho de um aumento médio de temperatura entre 3,6 e 5,3 graus Celsius.

As emissões de CO2 da China subiram 300 milhões de toneladas no ano passado, mas o ganho de 3,8 por cento foi um dos menores alcançados na última década, refletindo os esforços do país para adotar fontes renováveis ​​e melhorar a eficiência energética.

Emissões do Japão, entretanto, aumentaram em 70 milhões de toneladas, ou 5,8 por cento, enquanto os esforços para melhorar a eficiência energética não conseguiram compensar o aumento da utilização de combustíveis fósseis, após o acidente nuclear de Fukushima em 2011, disse a AIE.

Nos EUA, a substituição do carvão pelo gás na geração de energia ajudou a reduzir as emissões em 200 milhões de toneladas, ou 3,8 por cento, trazendo-os de volta ao nível de meados de 1990.

Mesmo que o uso de carvão tenha aumentado em alguns países europeus por causa dos preços baixos, as emissões na Europa foram reduzidas em 50 milhões de toneladas, ou 1,4 por cento, por causa da desaceleração da economia, do crescimento de uso de energias renováveis ​​e limites de emissão por parte de companhias da área industrial e de energia.

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Londres - A China liderou um aumento nas emissões globais de dióxido de carbono (CO2) a um nível recorde em 2012, lançando dúvidas sobre as possibilidades de limitar o aquecimento global a um nível aceitável como consideram os cientistas.

Quedas nas emissões de CO2 por parte dos Estados Unidos e Europa foram compensadas ​​pela China, elevando as emissões mundiais em 1,4 por cento, para 31,6 bilhões de toneladas, disse a Agência Internacional de Energia (AIE) nesta segunda-feira.

Os cientistas disseram que o aumento da temperatura média global precisa ser limitado a menos de 2 graus Celsius neste século para evitar efeitos climáticos, como quebras de safra e derretimento de geleiras, o que exigiria que as emissões sejam mantidas a cerca de 44 bilhões de toneladas de CO2 até 2020.

A AIE disse que o mundo está a caminho de um aumento médio de temperatura entre 3,6 e 5,3 graus Celsius.

As emissões de CO2 da China subiram 300 milhões de toneladas no ano passado, mas o ganho de 3,8 por cento foi um dos menores alcançados na última década, refletindo os esforços do país para adotar fontes renováveis ​​e melhorar a eficiência energética.

Emissões do Japão, entretanto, aumentaram em 70 milhões de toneladas, ou 5,8 por cento, enquanto os esforços para melhorar a eficiência energética não conseguiram compensar o aumento da utilização de combustíveis fósseis, após o acidente nuclear de Fukushima em 2011, disse a AIE.

Nos EUA, a substituição do carvão pelo gás na geração de energia ajudou a reduzir as emissões em 200 milhões de toneladas, ou 3,8 por cento, trazendo-os de volta ao nível de meados de 1990.

Mesmo que o uso de carvão tenha aumentado em alguns países europeus por causa dos preços baixos, as emissões na Europa foram reduzidas em 50 milhões de toneladas, ou 1,4 por cento, por causa da desaceleração da economia, do crescimento de uso de energias renováveis ​​e limites de emissão por parte de companhias da área industrial e de energia.

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