Emigrantes latinos chegam a 28,5 milhões, aponta estudo
Cerca de 28,5 milhões de latino-americanos e caribenhos vivem em países diferentes de seu nascimento, segundo estudo da Cepal
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2014 às 13h15.
Santiago do Chile - Cerca de 28,5 milhões de latino-americanos e caribenhos vivem em países diferentes de seu nascimento, 70% deles nos Estados Unidos , enquanto os imigrantes chegam a 7,6 milhões de pessoas no continente, provenientes principalmente da própria região.
Os números foram divulgados em um estudo sobre os padrões e tendências das migrações regionais produzido pela Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe ( Cepal ), que compara dados dos censos de 2000 e 2010.
Os 28,5 milhões de emigrantes correspondem a 4% da população total da América Latina e do Caribe, superando os 26 milhões contabilizados no levantamento feito em 2000.
Ao analisar os países de origem, 11,8 milhões de emigrantes são do México, que concentra 40% do total da região. A Colômbia ocupa a segunda posição, com quase 2 milhões. Completam a lista El Salvador (1,3 milhão), Cuba (1,2 milhão) e Republica Dominicana (1 milhão).
Os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no ranking de países de destino, com 20,8 milhões de pessoas, que inclui praticamente a totalidade dos emigrantes mexicanos.
Os imigrantes na própria América Latina e no Caribe, no entanto, cresceram para 7,6 milhões de pessoas, 63% deles procedentes de países da própria região.
O Brasil é citado como um dos principais destinos desse movimento migratório interno, segundo a Cepal, recebendo 592 mil emigrantes da região. A Argentina lidera a lista, com 1,8 milhão, seguida pela Venezuela (1,1 milhão) e México (968 mil).
O estudo reflete um aumento da migração inter-regional e uma ligeira queda da emigração para outros continentes. Os fluxos migratórios internos cresceram a um ritmo anual de 3,5% entre 2000 e 2010, índice superior à média de 1% registrada nos 20 anos anteriores, disse a Cepal.
Por causa do dinamismo das migrações na América Latina e no Caribe, o relatório destaca que os encontros intergovernamentais estão incluindo em suas agendas uma posição comum de defesa dos direitos humanos dos migrantes.
Neste contexto, a Cepal propõe a construção de uma política que alcance a plena inclusão da migração nas estratégias de desenvolvimento posteriores a 2015.
![33º) Letônia – 31 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_letonia9.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
2 /12(Wikimedia Commons)
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política: 18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação: 17
![32º) Chipre – 35 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_9chipre5.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
3 /12(Getty Images)
Possibilidade de reunir a família: 39
Residência de longo prazo: 37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
![31º) Eslováquia – 36 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_eslovaquia12.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
4 /12(Wikimedia Commons)
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
![30º) Malta – 37 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_malta9.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
5 /12(Wikimedia Commons)
Possibilidade de reunir a família:48
Residência de longo prazo:64
Políticas contra discriminação:36
Participação política:25
Acesso à nacionalidade:26
Educação:16
![29º) Japão – 38 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_yokohama10.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
6 /12(Kiyoshi Ota/Getty Images)
Possibilidade de reunir a família:51
Residência de longo prazo:58
Políticas contra discriminação:14
Participação política:27
Acesso à nacionalidade:33
Educação:19
![28º) Lituânia – 40 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_lituania12.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
7 /12(Wikimedia Commons)
Possibilidade de reunir a família:59
Residência de longo prazo:57
Políticas contra discriminação:55
Participação política:25
Acesso à nacionalidade:20
Educação:17
![27º) Bulgária – 41 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_sofia7.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
8 /12(Wikimedia Commons)
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação: 15
![26º) Polônia – 42 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_varsovia5.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
9 /12(Wikimedia Commons)
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
![25º) Áustria – 42 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_viena33.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
10 /12(Getty Images)
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
![24º) Suíça – 43 pontos](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_berna2.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
11 /12(Mike Hewitt/Getty Images)
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
![Agora veja a ponta contrária do ranking](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_mala6.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
12 /12(Sean Gallup/Getty Images)