Mundo

Embarcação francesa resgata 217 pessoas perto da costa líbia

Os migrantes estavam a bordo de três embarcações, informaram as autoridades

Emigrantes resgatados na costa da Líbia chegam ao porto de Catania, Itália, no dia 20 de abril de 2015 (ALBERTO PIZZOLI/AFP)

Emigrantes resgatados na costa da Líbia chegam ao porto de Catania, Itália, no dia 20 de abril de 2015 (ALBERTO PIZZOLI/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2015 às 15h55.

Toulon - Uma embarcação da Marinha francesa, que integra o novo dispositivo da União Europeia no Mediterrâneo, resgatou neste sábado 217 pessoas perto da costa da Líbia, anunciaram as autoridades francesas.

Os migrantes estavam a bordo de três embarcações, informaram as autoridades, completando que dois dos supostos traficantes de pessoas haviam sido capturados e "serão entregues às autoridades italianas".

O patrulheiro "Commandant Birot" reforçou no início da semana o dispositivo de vigilância europeu Triton, para ajudar na gestão da chegada de imigrantes. A nave transportava sobretudo material médico.

O Conselho Europeu decidiu em 23 de abril reforçar a presença da União Europeia no Mediterrâneo, com o objetivo de evitar novas perdas de vidas, depois que centenas de imigrantes morreram desde o início do ano após os naufrágios de embarcações.

A operação Triton, coordenada pela agência europeia encarregada da vigilância das fronteiras (Frontex) foi lançada em novembro de 2014 com o objetivo de ajudar a Itália a controlar suas fronteiras marítimas e resgatar imigrantes no mar.

A Comissão Europeia prolongou até o final de 2015 a operação, com um orçamento de 18 milhões de euros.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaImigraçãoPaíses ricosUnião Europeia

Mais de Mundo

Eleições no Reino Unido: trabalhistas tiveram vitória esmagadora, aponta boca-de-urna

Governo conservador português quer restaurar alguns benefícios fiscais para estrangeiros

Congresso do Peru aprova lei que prescreve crimes contra a Humanidade cometidos antes de 2022

Mbappé pede votos contra extrema direita: "Não podemos deixar o país nas mãos dessa gente"

Mais na Exame