São Paulo - De acordo com o jornal The Guardian, Omar Mateen, o atirador que matou 49 pessoas em Orlando, nos Estados Unidos, tinha autorização para ter uma arma mesmo tendo sido investigado duas vezes pelo FBI por simpatias terroristas.

Ele já havia sido entrevistado três vezes por seu comportamento extremista e possíveis ligações com terrorismo e mesmo assim possuia uma permissão para trabalhar como segurança, pois as suspeitas foram consideradas infundadas.

Na madrugada de domingo, o assassino abriu fogo em uma boate gay e, além das mortes, causou ferimentos em mais 53 pessoas. Depois disso, ele morreu em troca de tiros com a polícia. 

De acordo com o jornal americano The New York Times, até a manhã dessa segunda-feira 21 dos 50 corpos foram identificados e segundo o Itamaraty não há registro de brasileiros entre as vítimas.

A agência de notícias Reuters noticiou que o massacre foi reivindicado pelo Estado Islâmico, por meio de sua rádio oficial, na qual foi veiculada a seguinte afirmação:  

"Deus permitiu ao irmão Omar Mateen, um dos soldados do califado nos Estados Unidos, lançar uma ghazwa (termo islâmico para designar um ataque) em uma discoteca de sodomitas na cidade de Orlando, conseguindo matar e ferir mais de 100 deles".

Manifestações

Em solidariedade às vítimas do tiroteio, pessoas de outros lugares dos Estados Unidos e do mundo foram para as ruas e fizeram vigílias marcadas por momentos de comoção dos manifestantes.

Em San Francisco, West Hollywood, na própria cidade de Orlando e na Cidade do México os cartazes, velas e símbolos representavam luto, pedidos de respeito à causa LGBT, além de exaltar o amor. Confira nas imagens acima.