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Em posse, Amorim diz que sua ideologia é a do Brasil

O novo ministro da Defesa disse ainda que não teve a oportunidade de conversar com a presidente nem os comandos sobre a compra de caças

O novo ministro da Defesa, Celso Amorim, assume a pasta após a saída de Nelson Jobim, que pediu demissão do cargo (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 18h54.

Brasília - Questionado sobre o viés que seria adotado no trabalho à frente das Forças Armadas, o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, após cerimônia de posse no Palácio do Planalto, respondeu hoje que a ideologia, tanto dele quanto a de Dilma, é a "ideologia do Brasil". O ministro disse ainda que não teve a oportunidade de conversar em profundidade com a presidente nem os comandos sobre a compra de caças.

Sobre a questão dos recursos das Forças Armadas, Amorim destacou que "não se pode fazer Forças Armadas eficientes sem recursos" e que a presidente "está plenamente consciente disso". Ele também falou que não pode haver "permanência para sempre" nem retirada "irresponsável" das tropas brasileiras no Haiti.

"Não pode haver permanência pra sempre nem retirada irresponsável. Dentro disso vamos trabalhar, tem de ter uma estratégia de saída, isso é bom para o Haiti e para o Brasil", disse Amorim. "Graças em grande parte ao Brasil, a paz no Haiti é apontada como exemplo de componente humanitário, desenvolvimento econômico e social".

O novo ministro da Defesa assume a pasta após a saída de Nelson Jobim, que pediu demissão do cargo na última quinta-feira. Jobim deixou o posto após a repercussão negativa de declarações à revista "Piauí", em que criticou as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffman (Casa Civil).

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Sobre a questão dos recursos das Forças Armadas, Amorim destacou que "não se pode fazer Forças Armadas eficientes sem recursos" e que a presidente "está plenamente consciente disso". Ele também falou que não pode haver "permanência para sempre" nem retirada "irresponsável" das tropas brasileiras no Haiti.

"Não pode haver permanência pra sempre nem retirada irresponsável. Dentro disso vamos trabalhar, tem de ter uma estratégia de saída, isso é bom para o Haiti e para o Brasil", disse Amorim. "Graças em grande parte ao Brasil, a paz no Haiti é apontada como exemplo de componente humanitário, desenvolvimento econômico e social".

O novo ministro da Defesa assume a pasta após a saída de Nelson Jobim, que pediu demissão do cargo na última quinta-feira. Jobim deixou o posto após a repercussão negativa de declarações à revista "Piauí", em que criticou as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffman (Casa Civil).

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