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Em meio a tensões, Coreia do Norte chama Trump de "psicopata"

Uma série de testes nucleares e lançamentos de mísseis realizados pelo regime norte-coreano no último ano aumentaram a tensão entre EUA e o país coreano

Trump criticou o "regime brutal" da Coreia do Norte e afirmou que está determinado a "evitar que este tipo de tragédia aconteça com pessoas inocentes" (./Getty Images)

Trump criticou o "regime brutal" da Coreia do Norte e afirmou que está determinado a "evitar que este tipo de tragédia aconteça com pessoas inocentes" (./Getty Images)

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AFP

Publicado em 22 de junho de 2017 às 06h27.

A Coreia do Norte chamou nesta quinta-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de "psicopata", em um momento de grande tensão após a morte do estudante americano Otto Warmbier, que foi retirado em estado de coma de Pyongyang na semana passada.

O jornal oficial Rodong Sinmun afirma que o presidente americano enfrenta uma "situação dura" em seu país e indica que Trump está examinando a ideia de um ataque preventivo contra a Coreia do Norte, para desviar a atenção da crise política doméstica.

"A Coreia do Sul precisa entender que seguir o psicopata Trump (...) levará apenas ao desastre", afirma o jornal em um editorial.

Uma série de testes nucleares e lançamentos de mísseis realizados pelo regime norte-coreano no último ano aumentaram a tensão na península da Coreia. A morte de Warmbier complicou ainda mais as relações entre Pyongyang e Washington.

Trump criticou o "regime brutal" da Coreia do Norte e afirmou que está determinado a "evitar que este tipo de tragédia aconteça com pessoas inocentes nas mãos de regimes que não respeitam as leis ou a decência humana básica".

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, concordou e, em uma entrevista uma semana antes de sua visita à Casa Branca, afirmou que a Coreia do Norte é responsável pela morte do estudante.

Moon, um político de centro-esquerda que tomou posse no mês passado após uma vitória por ampla margem nas eleições, prioriza uma atitude de compromisso com a Coreia do Norte, ao invés da postura rigorosa defendida por sua antecessora, a conservadora Park Geun-Hye, que sofreu um impeachment por denúncias de corrupção.

Washington fez uma nova demonstração de força na terça-feira na região, com o voo de dois bombardeiros B-1 sobre a península da Coreia durante uma missão de treinamento com Japão e Coreia do Sul.

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