Em Florença, papa pede uma Igreja não obcecada pelo poder
Embora dirigido à Igreja italiana, o extenso discurso foi considerado um manifesto no qual ele desenhou como quer a Igreja no mundo todo
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2015 às 11h05.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco participou nesta terça-feira do Congresso da Conferência Episcopal da Itália e pediu aos participantes uma Igreja humilde e desinteressada.
Embora dirigido à Igreja italiana, o extenso discurso, de aproximadamente 50 minutos, foi considerado um manifesto no qual ele desenhou como quer a Igreja no mundo todo.
"Não temos que ser obsessivos com o poder, embora ele tenha o rosto de um poder útil e funcional à imagem social da Igreja", destacou o papa na catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença.
Francisco falou do "humanismo cristão", que é o dos "sentimentos de Jesus" e entre eles citou a humildade, o desinteresse e a bem-aventurança.
"Eu gosto de uma Igreja inquieta, cada vez mais próxima dos abandonados, dos esquecidos, dos imperfeitos. Quero uma Igreja alegre com rosto de mãe, que compreende, acompanha, acaricia. Que seja uma Igreja livre e aberta aos desafios do presente, nunca na defensiva por temor de perder algo", disse.
Francisco falou de algumas das tentações nas quais a Igreja pode cair e citou o pelagianismo (negação do pecado original) "que empurra à Igreja a não ser humilde, desinteressada e feliz". E a segunda tentação "que é preciso derrotar" é a do "agnosticismo", que "leva a confiar no raciocínio lógico e claro, que perde a ternura da carne do irmão", acrescentou.
"Não quero uma Igreja preocupada em ser o centro e que termina fechada em um maço de obsessões e procedimentos", acrescentou.
Francisco, que começou seu tour de hoje em Prato, cidade toscana com grande presença de estrangeiros, ainda visitará doentes e almoçará com moradores de em um centro da Caritas.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco participou nesta terça-feira do Congresso da Conferência Episcopal da Itália e pediu aos participantes uma Igreja humilde e desinteressada.
Embora dirigido à Igreja italiana, o extenso discurso, de aproximadamente 50 minutos, foi considerado um manifesto no qual ele desenhou como quer a Igreja no mundo todo.
"Não temos que ser obsessivos com o poder, embora ele tenha o rosto de um poder útil e funcional à imagem social da Igreja", destacou o papa na catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença.
Francisco falou do "humanismo cristão", que é o dos "sentimentos de Jesus" e entre eles citou a humildade, o desinteresse e a bem-aventurança.
"Eu gosto de uma Igreja inquieta, cada vez mais próxima dos abandonados, dos esquecidos, dos imperfeitos. Quero uma Igreja alegre com rosto de mãe, que compreende, acompanha, acaricia. Que seja uma Igreja livre e aberta aos desafios do presente, nunca na defensiva por temor de perder algo", disse.
Francisco falou de algumas das tentações nas quais a Igreja pode cair e citou o pelagianismo (negação do pecado original) "que empurra à Igreja a não ser humilde, desinteressada e feliz". E a segunda tentação "que é preciso derrotar" é a do "agnosticismo", que "leva a confiar no raciocínio lógico e claro, que perde a ternura da carne do irmão", acrescentou.
"Não quero uma Igreja preocupada em ser o centro e que termina fechada em um maço de obsessões e procedimentos", acrescentou.
Francisco, que começou seu tour de hoje em Prato, cidade toscana com grande presença de estrangeiros, ainda visitará doentes e almoçará com moradores de em um centro da Caritas.