Em cerimônia, Estados Unidos relembram o 11 de setembro
Cerimônia é marcada pela leitura dos nomes das quase 3 000 vítimas
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2011 às 12h11.
Nova York - A cerimônia em homenagem vítimas dos atentados terroristas às Torres Gêmeas, que completam 10 anos neste domingo, teve início às 8h35 (9h35 no horário de Brasília) no Marco Zero, com o hino americano cantado pelo coral jovem do Brooklyn seguido de um discurso do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
Houve um minuto de silêncio às 8h46 para marcar o momento exato em que o primeiro avião sequestrado pelos extremistas da Al Qaeda, o voo 11 da American Airlines, chocou-se contra a Torre Norte do World Trade Center. Logo após o momento de silêncio, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, leu um texto em homenagem às vítimas, seguido novamente pelo prefeito de Nova York . Em seguida, uma dupla de familiares de vítimas dos atentados começaram a ler os nomes das quase 3 000 pessoas que morreram durante os ataques. A leitura dos nomes deve ser revezada entre 167 duplas de parentes.
Outros cinco minutos de silêncio marcaram o choque do voo 175 da United Airlines contra a Torre Sul, o colapso de cada uma das torres, o momento do ataque ao Pentágono, em Washington, e o momento em que o voo 93 da United Airlines, também sequestrado, caiu em Shanksville. O segundo minuto de silêncio aconteceu às 09h03, seguido de um texto lido pelo ex-presidente George W. Bush. Depois de Bush, foi a vez do menino Pete Negron, que perdeu o pai de mesmo nome na tragédia, falar. "Eu queria que o meu pai estivesse aqui para me ensinar a dirigir, a chamar uma garota para sair e para ver a minha formatura no colégio. Eu sinto muito a sua falta", disse.
Após o terceiro minuto de silêncio, marcando o choque do voo 77 da American Airlines no Pentágono, o governador de Nova Yotk, Andrew Cuomo, também leu um texto em homenagem às vítimas. Obama já partiu de Nova York em direção a Washington para a cerimônia que acontece na capital. Depois, ele deve seguir para Shanksville (Pensilvânia), onde o quarto avião desviado caiu após uma intervenção dos passageiros.
Além de Bush, Obama e várias outras autoridades, estão presentes no Marco Zero as famílias das vítimas, que entraram na manhã deste domingo no Memorial do 11 de Setembro. O memorial será aberto ao público a partir de segunda-feira.
Segurança - A área em torno do Marco Zero - local onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center, derrubadas nos atentados - foi aberta no sábado, com a presença de muitos turistas, mas as principais ruas da região amanheceram fechadas ao tráfego, com grandes restrições à passagem de pedestres. Em torno do World Trade Center, onde se erguiam as duas torres destruídas, policiais armados caminham ao lado de cães farejadores.
O chefe de polícia de Nova York, Raymond Kelly, confirmou o reforço do esquema de segurança, que prevê o aumento de 30% no número de patrulhas, controles de veículos, a multiplicação das revistas de pessoas nos transportes públicos, uma vigilância maior de pontes, túneis, monumentos e prédios oficiais, ao lado da inclusão de um maior número de cães farejadores no policiamento.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou ao canal de televisão ABC, que não havia um "índice flagrante" de ameaça em Nova York ou Washington, mas confirmou que as autoridades investigavam a possibilidade de um eventual atentado com um carro-bomba.
Nova York - A cerimônia em homenagem vítimas dos atentados terroristas às Torres Gêmeas, que completam 10 anos neste domingo, teve início às 8h35 (9h35 no horário de Brasília) no Marco Zero, com o hino americano cantado pelo coral jovem do Brooklyn seguido de um discurso do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
Houve um minuto de silêncio às 8h46 para marcar o momento exato em que o primeiro avião sequestrado pelos extremistas da Al Qaeda, o voo 11 da American Airlines, chocou-se contra a Torre Norte do World Trade Center. Logo após o momento de silêncio, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, leu um texto em homenagem às vítimas, seguido novamente pelo prefeito de Nova York . Em seguida, uma dupla de familiares de vítimas dos atentados começaram a ler os nomes das quase 3 000 pessoas que morreram durante os ataques. A leitura dos nomes deve ser revezada entre 167 duplas de parentes.
Outros cinco minutos de silêncio marcaram o choque do voo 175 da United Airlines contra a Torre Sul, o colapso de cada uma das torres, o momento do ataque ao Pentágono, em Washington, e o momento em que o voo 93 da United Airlines, também sequestrado, caiu em Shanksville. O segundo minuto de silêncio aconteceu às 09h03, seguido de um texto lido pelo ex-presidente George W. Bush. Depois de Bush, foi a vez do menino Pete Negron, que perdeu o pai de mesmo nome na tragédia, falar. "Eu queria que o meu pai estivesse aqui para me ensinar a dirigir, a chamar uma garota para sair e para ver a minha formatura no colégio. Eu sinto muito a sua falta", disse.
Após o terceiro minuto de silêncio, marcando o choque do voo 77 da American Airlines no Pentágono, o governador de Nova Yotk, Andrew Cuomo, também leu um texto em homenagem às vítimas. Obama já partiu de Nova York em direção a Washington para a cerimônia que acontece na capital. Depois, ele deve seguir para Shanksville (Pensilvânia), onde o quarto avião desviado caiu após uma intervenção dos passageiros.
Além de Bush, Obama e várias outras autoridades, estão presentes no Marco Zero as famílias das vítimas, que entraram na manhã deste domingo no Memorial do 11 de Setembro. O memorial será aberto ao público a partir de segunda-feira.
Segurança - A área em torno do Marco Zero - local onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center, derrubadas nos atentados - foi aberta no sábado, com a presença de muitos turistas, mas as principais ruas da região amanheceram fechadas ao tráfego, com grandes restrições à passagem de pedestres. Em torno do World Trade Center, onde se erguiam as duas torres destruídas, policiais armados caminham ao lado de cães farejadores.
O chefe de polícia de Nova York, Raymond Kelly, confirmou o reforço do esquema de segurança, que prevê o aumento de 30% no número de patrulhas, controles de veículos, a multiplicação das revistas de pessoas nos transportes públicos, uma vigilância maior de pontes, túneis, monumentos e prédios oficiais, ao lado da inclusão de um maior número de cães farejadores no policiamento.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou ao canal de televisão ABC, que não havia um "índice flagrante" de ameaça em Nova York ou Washington, mas confirmou que as autoridades investigavam a possibilidade de um eventual atentado com um carro-bomba.