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ELN diz que libertará ex-congressista sequestrado

O início da fase pública do diálogo de paz entre o governo colombiano e ELN foi suspenso à espera de que a guerrilha liberte Sánchez

ELN: a insurgência e acrescentou que tentará "reprogramar" a atividade para os próximos dias (Carlos Villalon/Getty Images)

ELN: a insurgência e acrescentou que tentará "reprogramar" a atividade para os próximos dias (Carlos Villalon/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de outubro de 2016 às 14h35.

Última atualização em 28 de outubro de 2016 às 14h38.

Bogotá - O chefe negociador do ELN no diálogo de paz com o governo colombiano, Israel Ramírez, conhecido como "Pablo Beltrán", disse nesta sexta-feira em entrevista à emissora "Blu Radio" que a guerrilha vai libertar o ex-congressista Odín Sánchez, sequestrado há seis meses.

O início da fase pública do diálogo de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN) previsto para quinta-feira no Equador foi suspenso à espera de que a guerrilha liberte Sánchez.

Em uma decisão "contundente", o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, suspendeu a viagem da equipe negociadora, com o que a instalação da mesa dos diálogos foi adiada.

Uma vez conhecida a decisão presidencial, o ELN, a segunda guerrilha em importância no país depois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), escreveu no Twitter que não compartilhava a suspensão.

"Não compartilhamos a suspensão da instalação da mesa", disse a insurgência e acrescentou que tentará "reprogramar" a atividade para os próximos dias.

Em seu diálogo de hoje, "Pablo Beltrán" disse que o ELN tem "toda a disposição de mudar, de assumir responsabilidades e esperamos que o regime faça o mesmo".

Finalmente, durante a entrevista "Pablo Beltrán" também foi consultado sobre a informação fornecida nesta quinta-feira pela Oitava Divisão do Exército acerca de que essa guerrilha matou dois motoristas no departamento de Arauca, na fronteira com a Venezuela, com "tiros de graça".

"Quando nos sentamos pela primeira vez para dialogar com o governo, eles disseram que este diálogo ia acontecer no meio do conflito (...) Desde o começo dissemos que é melhor fazer o diálogo no meio da cessação bilateral e o governo Santos não quis", especificou.

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