Kim Jong Un: Kim, que acredita-se ter cerca de 30 anos, assumiu o poder após o morte do pai, em dezembro de 2011 (Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 07h27.
Seul - A elite política e militar da Coreia do Norte prometeu publicamente lealdade ao líder Kim Jong Un nesta terça-feira, menos de uma semana depois que ele ordenou a execução de um poderoso aliado da família, em um raro expurgo público.
O jovem líder foi o centro das atenções em uma grande cerimônia em Pyongyang para marcar o segundo aniversário da morte de seu pai, Kim Jong Il.
A exibição pública de lealdade aconteceu apenas alguns dias após a execução, na semana passada, do tio de Kim Jong Un, Jang Song Thaek, considerado o segundo homem mais poderoso da Coreia do Norte.
Imagens de televisão estatal mostraram Kim Jong Un sentado no centro do palco debaixo de um enorme mural vermelho com uma bandeira estampada com uma foto do pai dele sorrindo.
Uma ausência perceptível no palco foi da tia paterna do jovem líder, Kim Kyung Hui, irmã de Kim Jong Il e esposa de Jang. Juntos, ela e Jang eram considerados o "casal do poder de Pyongyang" e vistos como a verdadeira força por trás da liderança norte-coreana.
"Ao eliminar a única outra facção, o poder na Coreia do Norte está agora totalmente concentrado em Kim Jong Un", disse Cheong Seong-jang, do Instituto Sejong, um centro de estudos com sede em Seul.
Kim, que acredita-se ter cerca de 30 anos, assumiu o poder após o morte do pai, em dezembro de 2011.