Eletrobras consulta bancos sobre gestão de distribuidoras
A carta endereçada aos bancos pede sugestões sobre uso do capital e como gestão privada podem ajudar as distribuidoras, que geram seguidos prejuízos
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2013 às 22h55.
Brasília/São Paulo - A Eletrobras está consultando bancos para ajudá-la a definir o modelo que adotará para gerir distribuidoras federalizadas sob seu controle, disseram à Reuters fontes que acompanham de perto o assunto.
Segundo uma fonte próxima da empresa, foram apresentadas a essas instituições alternativas que posteriormente serão submetidas ao governo, acionista controlador da elétrica.
A carta endereçada aos bancos pede sugestões sobre uso do capital e como gestão privada podem ajudar as distribuidoras, que geram seguidos prejuízos.
"Vender o controle e virar minoritária é uma alternativa. Outra é vender uma parte minoritária das empresas e manter o controle", disse uma fonte que acompanhou reuniões sobre o tema.
Segundo uma terceira fonte, que também participou de reuniões com a Eletrobras, a decisão ainda não está próxima.
"A prioridade da empresa, agora, é a geração e a transmissão", disse, referindo-se à queda da receita nessas áreas, causada pela renovação de concessões promovida ano passado pelo governo federal.
Um executivo de um grande banco que recebeu a carta da Eletrobras afirmou que o documento mostra que a estatal parece não estar segura sobre qual estratégia adotar.
"Eles não sabem o que fazer", disse a fonte sob condição de anonimato.
Para renovar concessões de usinas e linhas de transmissão que vencem a partir de 2015, o governo exigiu redução das tarifas, por meio do fim da remuneração de ativos já amortizados.
A queda nas receitas da Eletrobras foi um dos motivos que levou a companhia a iniciar os estudos para vender o controle ou parte das ações das seis distribuidoras que controla, em Alagoas, Piauí, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima.
Brasília/São Paulo - A Eletrobras está consultando bancos para ajudá-la a definir o modelo que adotará para gerir distribuidoras federalizadas sob seu controle, disseram à Reuters fontes que acompanham de perto o assunto.
Segundo uma fonte próxima da empresa, foram apresentadas a essas instituições alternativas que posteriormente serão submetidas ao governo, acionista controlador da elétrica.
A carta endereçada aos bancos pede sugestões sobre uso do capital e como gestão privada podem ajudar as distribuidoras, que geram seguidos prejuízos.
"Vender o controle e virar minoritária é uma alternativa. Outra é vender uma parte minoritária das empresas e manter o controle", disse uma fonte que acompanhou reuniões sobre o tema.
Segundo uma terceira fonte, que também participou de reuniões com a Eletrobras, a decisão ainda não está próxima.
"A prioridade da empresa, agora, é a geração e a transmissão", disse, referindo-se à queda da receita nessas áreas, causada pela renovação de concessões promovida ano passado pelo governo federal.
Um executivo de um grande banco que recebeu a carta da Eletrobras afirmou que o documento mostra que a estatal parece não estar segura sobre qual estratégia adotar.
"Eles não sabem o que fazer", disse a fonte sob condição de anonimato.
Para renovar concessões de usinas e linhas de transmissão que vencem a partir de 2015, o governo exigiu redução das tarifas, por meio do fim da remuneração de ativos já amortizados.
A queda nas receitas da Eletrobras foi um dos motivos que levou a companhia a iniciar os estudos para vender o controle ou parte das ações das seis distribuidoras que controla, em Alagoas, Piauí, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima.