EI reivindica ataques ao Parlamento e mausoléu no Irã
Capital do Irã sofreu ataque ao Parlamento e um atentado suicida contra o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini
EFE
Publicado em 7 de junho de 2017 às 06h43.
Última atualização em 7 de junho de 2017 às 07h50.
Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico ( EI ) reivindicou, nesta quarta-feira, através de sua agência "Amaq", o ataque ao Parlamento do Irã e o atentado suicida contra o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, onde morreram pelo menos sete pessoas.
Os dois ataques foram realizados por "combatentes" do EI, disse o grupo jihadista, através da "Amaq", que entrevista "uma fonte de segurança" do EI.
Em um segundo comunicado, a agência afirmou que o atentado contra o mausoléu de Khomeini foi realizado por dois suicidas que levavam coletes com explosivos.
Pelo menos sete pessoas morreram hoje por disparos de homens armados que invadiram o Parlamento, no centro de Teerã, fazem vários reféns, segundo fontes parlamentares citadas pelas agências semioficiais "ILNA" e "Tasnim".
Duas horas depois do início do ataque, um dos terroristas que estava no Parlamento, detonou o explosivo que carregava, segundo a televisão estatal iraniana.
Pouco tempo depois, ocorreu um ataque semelhante, no pátio do mausoléu do aiatolá Khomeini, no sul da capital, onde uma pessoa foi morta e outras quatro ficaram feridas, segundo a "Tasnim".
Esses ataques são raros no Irã, cujas autoridades reforçaram as medidas de segurança em torno dos edifícios oficiais, como a sede da Presidência.