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EI ameaça executivos-chefes do Facebook e do Twitter

A autointitulada divisão de hackers do Estado Islâmico ataca o fato de que o Facebook e o Twitter têm fechado contas de extremistas do grupo

Mark Zuckerberg: a mensagem diz que, para cada conta fechada, outras dez serão abertas (David Paul Morris/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 12h24.

Nova York - Hackers do Estado Islâmico anunciaram que os mais recentes focos do grupo são o executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg , e o do Twitter , Jack Dorsey.

Em vídeo do "Exército dos Filhos do Califado", a autointitulada divisão de hackers do Estado Islâmico, ataca o fato de que o Facebook e o Twitter têm fechado contas de extremistas do grupo.

A gravação foi considerada autêntica pela Storyful, uma agência de notícias que verifica conteúdos divulgados na internet.

O vídeo afirma que o Exército dos Filhos do Califado tem mais de 10 mil contas no Facebook, 150 grupos nessa rede social e 5 mil contas no Twitter.

Segundo o grupo, essas plataformas são utilizadas para distribuir conteúdo do Estado Islâmico "se Alá permitir".

O vídeo não menciona ameaças verbais contra Zuckerberg e Dorsey, mas mostra a imagem dos dois executivos do setor de tecnologia com buracos de bala.

A mensagem diz que, para cada conta fechada, outras dez serão abertas.

Representantes do Facebook e do Twitter não quiseram comentar o vídeo. O FBI tampouco quis tratar do assunto.

Neste mês, o Twitter anunciou que suspendeu 125 mil contas relacionadas ao Estado Islâmico nos últimos seis meses.

O Facebook não divulga esse número, mas diz que não tolera conteúdo extremista na rede e retira conteúdo ofensivo quando ele é denunciado.

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A gravação foi considerada autêntica pela Storyful, uma agência de notícias que verifica conteúdos divulgados na internet.

O vídeo afirma que o Exército dos Filhos do Califado tem mais de 10 mil contas no Facebook, 150 grupos nessa rede social e 5 mil contas no Twitter.

Segundo o grupo, essas plataformas são utilizadas para distribuir conteúdo do Estado Islâmico "se Alá permitir".

O vídeo não menciona ameaças verbais contra Zuckerberg e Dorsey, mas mostra a imagem dos dois executivos do setor de tecnologia com buracos de bala.

A mensagem diz que, para cada conta fechada, outras dez serão abertas.

Representantes do Facebook e do Twitter não quiseram comentar o vídeo. O FBI tampouco quis tratar do assunto.

Neste mês, o Twitter anunciou que suspendeu 125 mil contas relacionadas ao Estado Islâmico nos últimos seis meses.

O Facebook não divulga esse número, mas diz que não tolera conteúdo extremista na rede e retira conteúdo ofensivo quando ele é denunciado.

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