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Egito reabre passagem de Rafah entre país e Gaza por 5 dias

O Ministério do Interior do movimento islamita Hamas informou hoje em comunicado que a abertura da passagem não será permanente

Passagem de Rafah: segundo Hamas, cerca de 25 mil palestinos necessitam viajar para fora da Faixa por diferentes razões (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 14h06.

Gaza - As autoridades egípcias reabriram nesta quarta-feira, por cinco dias, a passagem de Rafah entre o país e a Faixa de Gaza pela quarta vez no ano.

O Ministério do Interior do movimento islamita Hamas, à frente de Gaza, informou hoje em comunicado que a abertura da passagem não será permanente e beneficiará, como é habitual, doentes e estudantes.

A mesma pasta afirmou que além das centenas de cidadãos que sairão do enclave litorâneo, sob bloqueio israelense desde 2007 e que tem em Rafah sua principal porta ao exterior sem passar por território israelense, há também outros palestinos presos fora da Faixa que necessitam retornar.

Taher Nouno, assessor do dirigente do grupo no enclave litorâneo, Ismail Haniyeh, garantiu recentemente que havia negociações em andamento entre uma de suas delegações e o Cairo sobre a situação do cruzamento.

Hoje, as autoridades do Hamas desdobraram responsáveis de segurança dentro e fora do terminal para organizar o trânsito desde o lado palestino.

O Egito também abriu Rafah durante quatro dias na primeira semana de junho, e anteriormente em maio e fevereiro.

Segundo Hamas, cerca de 25 mil palestinos necessitam viajar para fora da Faixa por diferentes razões.

O bloqueio israelense foi agravado pela postura das autoridades egípcias, que acusam o Hamas de patrocinar atividades terroristas no Sinai e rejeitam reabrir Rafah de forma permanente até a reconciliação entre o grupo islamita e o nacionalista Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

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O Ministério do Interior do movimento islamita Hamas, à frente de Gaza, informou hoje em comunicado que a abertura da passagem não será permanente e beneficiará, como é habitual, doentes e estudantes.

A mesma pasta afirmou que além das centenas de cidadãos que sairão do enclave litorâneo, sob bloqueio israelense desde 2007 e que tem em Rafah sua principal porta ao exterior sem passar por território israelense, há também outros palestinos presos fora da Faixa que necessitam retornar.

Taher Nouno, assessor do dirigente do grupo no enclave litorâneo, Ismail Haniyeh, garantiu recentemente que havia negociações em andamento entre uma de suas delegações e o Cairo sobre a situação do cruzamento.

Hoje, as autoridades do Hamas desdobraram responsáveis de segurança dentro e fora do terminal para organizar o trânsito desde o lado palestino.

O Egito também abriu Rafah durante quatro dias na primeira semana de junho, e anteriormente em maio e fevereiro.

Segundo Hamas, cerca de 25 mil palestinos necessitam viajar para fora da Faixa por diferentes razões.

O bloqueio israelense foi agravado pela postura das autoridades egípcias, que acusam o Hamas de patrocinar atividades terroristas no Sinai e rejeitam reabrir Rafah de forma permanente até a reconciliação entre o grupo islamita e o nacionalista Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

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