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Egito prende dezenas de islamitas para evitar manifestações

Polícia prendeu dezenas de islamitas para evitar manifestações violentas, segundo as autoridades

Operação policial nas ruas do Cairo, Egito (Mohamed El-Shahed)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 12h50.

Cairo - A polícia egípcia prendeu dezenas de islamitas para evitar manifestações que, segundo as autoridades, seriam violentas, após a oração de sexta-feira, e o exército reforçou a presença na capital.

Uma fonte do ministério do Interior informou que 107 supostos membros da Irmandade Muçulmana foram detidos.

Os protestos foram convocados pela Frente Salafista, parte de um grupo de islamitas contrários à queda do presidente Mohamed Mursi ano passado.

O movimento Irmandade Muçulmana, liderado por Mursi, perseguido pelo governo, apoiou a convocação, mas não informou se seus militantes participariam de maneira ativa nos protestos.

Desde a queda de Mursi, o governo egípcio aplica uma dura campanha de repressão aos partidários do presidente destituído e muitas pessoas morreram ou acabaram detidas.

Nesta sexta-feira, homens armados mataram um coronel do exército e feriram dois soldados no Cairo, em plena onda de atentados jihadistas contra as forças de segurança.

O governo afirma que centenas de policiais e militares morreram nos ataques desde 3 de julho de 2013, dia em que o exército derrubou e prendeu Mursi.

Grupos insurgentes islamitas reivindicam os atentados, cometidos, segundo os extremistas, em represália pela violenta repressão do novo governo contra os partidários de Mursi.

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Cairo - A polícia egípcia prendeu dezenas de islamitas para evitar manifestações que, segundo as autoridades, seriam violentas, após a oração de sexta-feira, e o exército reforçou a presença na capital.

Uma fonte do ministério do Interior informou que 107 supostos membros da Irmandade Muçulmana foram detidos.

Os protestos foram convocados pela Frente Salafista, parte de um grupo de islamitas contrários à queda do presidente Mohamed Mursi ano passado.

O movimento Irmandade Muçulmana, liderado por Mursi, perseguido pelo governo, apoiou a convocação, mas não informou se seus militantes participariam de maneira ativa nos protestos.

Desde a queda de Mursi, o governo egípcio aplica uma dura campanha de repressão aos partidários do presidente destituído e muitas pessoas morreram ou acabaram detidas.

Nesta sexta-feira, homens armados mataram um coronel do exército e feriram dois soldados no Cairo, em plena onda de atentados jihadistas contra as forças de segurança.

O governo afirma que centenas de policiais e militares morreram nos ataques desde 3 de julho de 2013, dia em que o exército derrubou e prendeu Mursi.

Grupos insurgentes islamitas reivindicam os atentados, cometidos, segundo os extremistas, em represália pela violenta repressão do novo governo contra os partidários de Mursi.

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