Egito permitirá que Etiópia construa reservatório no Nilo
O país era contra o projeto por temer que houvesse a redução de seu abastecimento de água potável e de irrigação
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2015 às 17h58.
Cartum - Egito e Sudão deram aval nesta segunda-feira para que a Etiópia construa uma imensa barragem no rio Nilo para repartir suas águas. O Cairo era contra o projeto por temer que houvesse redução de seu abastecimento de água potável e de irrigação.
O acordo inicial para a construção da barragem Grande Renascimento foi assinado em Cartum, entre o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi, seu colega sudanês, Omar al Bashir, e o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn.
"Confirmou que a construção do dique Grande Renascimento não prejudicará nenhum dos nossos três Estados, e em particular, ao povo egípcio", declarou Desalegn.
A Etiópia começou a desviar as águas do Nilo azul em maio de 2013 para construir um reservatório de 6.000 megawatts, o maior da África quando as obras terminarem, em 2017.
O Nilo azul converge com o Nilo branco em Cartum para formar o Nilo, que atravessa o Sudão e o Egito antes de desembocar no Mediterrâneo.
"O acordo final (que ainda não tem data de assinatura) beneficiará a Etiópia sem prejudicar os interesses do Egito e do Sudão", afirmou Al Sissi.
Cartum - Egito e Sudão deram aval nesta segunda-feira para que a Etiópia construa uma imensa barragem no rio Nilo para repartir suas águas. O Cairo era contra o projeto por temer que houvesse redução de seu abastecimento de água potável e de irrigação.
O acordo inicial para a construção da barragem Grande Renascimento foi assinado em Cartum, entre o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi, seu colega sudanês, Omar al Bashir, e o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn.
"Confirmou que a construção do dique Grande Renascimento não prejudicará nenhum dos nossos três Estados, e em particular, ao povo egípcio", declarou Desalegn.
A Etiópia começou a desviar as águas do Nilo azul em maio de 2013 para construir um reservatório de 6.000 megawatts, o maior da África quando as obras terminarem, em 2017.
O Nilo azul converge com o Nilo branco em Cartum para formar o Nilo, que atravessa o Sudão e o Egito antes de desembocar no Mediterrâneo.
"O acordo final (que ainda não tem data de assinatura) beneficiará a Etiópia sem prejudicar os interesses do Egito e do Sudão", afirmou Al Sissi.