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Egito oferece cuidado a mexicanos feridos e investiga ataque

Primeiro-ministro do Egito, que não quis detalhar número de vítimas mexicanas nem o estado dos feridos, ressaltou que autoridades sentem "muito" pelo ocorrido

Ministro do turismo do Egito em frente a hospital com turistas mexicanos feridos: representante do governo justificou a operação de segurança com o fato de o Egito estar envolvido em uma luta contra o terrorismo (Reuters / Mohamed Abd El Ghany)
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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 13h53.

Cairo - O primeiro-ministro interino do Egito , Ibrahim Mehleb, afirmou nesta segunda-feira à Agência Efe que o governo proporciona os "máximos cuidados" médicos aos mexicanos feridos ontem em um ataque das forças de segurança contra um grupo de turistas no deserto, incidente que causou 12 mortes.

Mehleb, que não quis detalhar o número de vítimas mexicanas nem o estado dos feridos, ressaltou que as autoridades sentem "muito" pelo ocorrido e que investigam o caso.

O representante do governo justificou a operação de segurança com o fato de o Egito estar envolvido em uma luta contra o terrorismo, que se intensificou desde o golpe de Estado em julho de 2013.

Mehleb visitou os feridos no hospital Dar al Fouad, situado nos arredores do Cairo, onde muitos efetivos impedem que a imprensa fale com as vítimas.

"Estamos muito tristes. Isto é algo que afeta todos os egípcios", disse o primeiro-ministro interino.

Pelo menos 12 pessoas morreram e dez ficaram feridas no ataque, entre mexicanos e egípcios, segundo dados do Ministério do Interior, que declarou que polícia e exército confundiram os turistas com terroristas.

O sindicato de guias turísticos do Egito afirmou em comunicado que entre os 12 falecidos há oito cidadãos do México, como confirmaram à Efe fontes ligadas às vítimas egípcias.

A delegação mexicana na capital egípcia se negou a comentar o assunto e delegou essa responsabilidade às autoridades no México.

Segundo o comunicado do Ministério do Interior egípcio, as forças de segurança do país mataram "por engano" os turistas ao confundir os veículos nos quais viajavam com os de terroristas.

De acordo com a pasta, uma patrulha conjunta da polícia e do exército perseguia "elementos terroristas" na região do deserto ocidental, cujo acesso é proibido.

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Mehleb, que não quis detalhar o número de vítimas mexicanas nem o estado dos feridos, ressaltou que as autoridades sentem "muito" pelo ocorrido e que investigam o caso.

O representante do governo justificou a operação de segurança com o fato de o Egito estar envolvido em uma luta contra o terrorismo, que se intensificou desde o golpe de Estado em julho de 2013.

Mehleb visitou os feridos no hospital Dar al Fouad, situado nos arredores do Cairo, onde muitos efetivos impedem que a imprensa fale com as vítimas.

"Estamos muito tristes. Isto é algo que afeta todos os egípcios", disse o primeiro-ministro interino.

Pelo menos 12 pessoas morreram e dez ficaram feridas no ataque, entre mexicanos e egípcios, segundo dados do Ministério do Interior, que declarou que polícia e exército confundiram os turistas com terroristas.

O sindicato de guias turísticos do Egito afirmou em comunicado que entre os 12 falecidos há oito cidadãos do México, como confirmaram à Efe fontes ligadas às vítimas egípcias.

A delegação mexicana na capital egípcia se negou a comentar o assunto e delegou essa responsabilidade às autoridades no México.

Segundo o comunicado do Ministério do Interior egípcio, as forças de segurança do país mataram "por engano" os turistas ao confundir os veículos nos quais viajavam com os de terroristas.

De acordo com a pasta, uma patrulha conjunta da polícia e do exército perseguia "elementos terroristas" na região do deserto ocidental, cujo acesso é proibido.

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