Egito: Mubarak pode ser condenado à forca
Se a decisão da corte for de que ex-presidente premeditou morte dos manifestantes, pena de morte pode ser aplicada
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2011 às 14h34.
Cairo - O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, detido esta semana em uma investigação sobre a violenta repressão das manifestações, pode ser condenado à forca, informou a imprensa oficial nesta sexta-feira.
Mubarak e seus filhos Gamal e Alaa foram detidos na quarta-feira por 15 dias como parte de uma investigação judicial sobre a repressão contra os manifestantes que derrubaram seu regime, após uma mobilização massiva entre janeiro e fevereiro. Ao todo, 800 pessoas foram mortas.
O jornal oficial Al Ahram citou nesta sexta-feira uma declaração do presidente da corte de apelações do Cairo, Zakaria Chalach, afirmando que Hosni Mubarak pode ser executado se for considerado culpado de provocar a morte dos manifestantes de maneira premeditada.
Chalach indicou ainda que o depoimento do ex-ministro do Interior de Mubarak, Habib Al Adli, também acusado por ordenar os disparos contra os manifestantes, o transforma em cúmplice se confirmado.
Segundo o magistrado, Adli afirmou que Mubarak ordenou que ele usasse a força contra os protestos.
"Se isto for provado, (Mubarak) receberá a mesma pena que a pessoa que coordenou (a repressão), e pode ser uma execução se demonstrarmos que os manifestantes pacíficos foram mortos de maneira premeditada", disse.
Se não tiver havido premeditação, o ex-presidente será condenado à prisão perpétua. Entretanto, se o tribunal concluir que as ordens de Mubarak levaram os agentes repressores apenas a ferir os manifestantes, ele pode ser sentenciado a três ou cinco anos de prisão.
Cairo - O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, detido esta semana em uma investigação sobre a violenta repressão das manifestações, pode ser condenado à forca, informou a imprensa oficial nesta sexta-feira.
Mubarak e seus filhos Gamal e Alaa foram detidos na quarta-feira por 15 dias como parte de uma investigação judicial sobre a repressão contra os manifestantes que derrubaram seu regime, após uma mobilização massiva entre janeiro e fevereiro. Ao todo, 800 pessoas foram mortas.
O jornal oficial Al Ahram citou nesta sexta-feira uma declaração do presidente da corte de apelações do Cairo, Zakaria Chalach, afirmando que Hosni Mubarak pode ser executado se for considerado culpado de provocar a morte dos manifestantes de maneira premeditada.
Chalach indicou ainda que o depoimento do ex-ministro do Interior de Mubarak, Habib Al Adli, também acusado por ordenar os disparos contra os manifestantes, o transforma em cúmplice se confirmado.
Segundo o magistrado, Adli afirmou que Mubarak ordenou que ele usasse a força contra os protestos.
"Se isto for provado, (Mubarak) receberá a mesma pena que a pessoa que coordenou (a repressão), e pode ser uma execução se demonstrarmos que os manifestantes pacíficos foram mortos de maneira premeditada", disse.
Se não tiver havido premeditação, o ex-presidente será condenado à prisão perpétua. Entretanto, se o tribunal concluir que as ordens de Mubarak levaram os agentes repressores apenas a ferir os manifestantes, ele pode ser sentenciado a três ou cinco anos de prisão.