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Egito diz que reivindicação do EI sobre avião é propaganda

O presidente egípcio reiterou afirmação de que a causa do acidente só poderá ser conhecida daqui uns meses e que até então elas não devem ser especuladas

Destroços do avião russo no Egito: logo a após a queda, o Estado Islâmico anunciou em seu twitter que o grupo havia derrubado o avião para vingar os bombardeios russos (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 09h17.

Cairo - O presidente do Egito , Abdel-Fattah el-Sissi, disse nesta terça-feira que a segurança na Península do Sinai está sob total controle e que as alegações por parte do Estado Islâmico , ao afirmar que o grupo foi o responsável por derrubar o avião russo, fazem parte de uma propaganda que visa danificar a imagem do país e "fortalecer" os militantes.

Em uma entrevista à BBC, el-Sissi também reiterou sua afirmação de que a causa do acidente só poderá ser conhecida daqui uns meses e que até então elas não devem ser especuladas.

Logo a após a queda da aeronave da companhia Metrojet, que voava do balneário egípcio de Sharm el Sheikh para a Rússia com 224 pessoas a bordo, o Estado Islâmico anunciou em seu twitter que o grupo havia derrubado o avião para vingar os bombardeios russos contra seus militantes, em apoio ao presidente sírio Bashar al-Assad.

No entanto, o grupo não forneceu qualquer evidência que comprove sua alegação e os militantes no norte do Sinai não possuem equipamentos para abater aviões comerciais ou Jatos de guerra.

Tanto o Cairo quanto Moscou descartam a reivindicação do braço do Estado Islâmico no Sinai. Já a companhia aérea disse que o Airbus 321 caiu devido a fatores "externos" e que a desintegração da aeronave no ar não aconteceu por "nenhuma falha técnica ou erro de pilotagem".

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Em uma entrevista à BBC, el-Sissi também reiterou sua afirmação de que a causa do acidente só poderá ser conhecida daqui uns meses e que até então elas não devem ser especuladas.

Logo a após a queda da aeronave da companhia Metrojet, que voava do balneário egípcio de Sharm el Sheikh para a Rússia com 224 pessoas a bordo, o Estado Islâmico anunciou em seu twitter que o grupo havia derrubado o avião para vingar os bombardeios russos contra seus militantes, em apoio ao presidente sírio Bashar al-Assad.

No entanto, o grupo não forneceu qualquer evidência que comprove sua alegação e os militantes no norte do Sinai não possuem equipamentos para abater aviões comerciais ou Jatos de guerra.

Tanto o Cairo quanto Moscou descartam a reivindicação do braço do Estado Islâmico no Sinai. Já a companhia aérea disse que o Airbus 321 caiu devido a fatores "externos" e que a desintegração da aeronave no ar não aconteceu por "nenhuma falha técnica ou erro de pilotagem".

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