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Egito critica decisão dos EUA de suspender ajuda

Medida adotada pelos EUA suspende o fornecimento de tanques e aviões de combate, mas assegura o apoio a atividades de contraterrorismo

Defensores do presidente deposto Mohamed Mursi: decisão demonstra a insatisfação norte-americana com os rumos do Egito desde a deposição do presidente islâmico em julho (Murad Sezer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 08h44.

Cairo - O Egito criticou nesta quinta-feira a decisão tomada pelos Estados Unidos de suspender parte da ajuda econômica e militar ao governo egípcio na esteira da repressão à Irmandade Muçulmana.

A medida adotada pelos EUA suspende o fornecimento de tanques e aviões de combate, mas assegura o apoio a atividades de contraterrorismo. O Egito é o segundo maior receptor de ajuda dos EUA, depois de Israel.

"A decisão foi errada. O Egito não vai se dobrar à pressão norte-americana e mantém o caminho para a democracia", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Badr Abdelatty, em entrevista a uma rádio privada egípcia.

Os EUA anunciaram na quarta-feira que suspenderiam o envio de tanques, caças, helicópteros e mísseis ao Egito, além de 260 milhões de dólares em ajuda financeira, enquanto Washington avalia a situação da democracia e dos direitos humanos depois da tomada do poder pelos militares no país árabe.

A decisão demonstra a insatisfação norte-americana com os rumos do Egito desde a deposição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em 3 de julho.

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"A decisão foi errada. O Egito não vai se dobrar à pressão norte-americana e mantém o caminho para a democracia", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Badr Abdelatty, em entrevista a uma rádio privada egípcia.

Os EUA anunciaram na quarta-feira que suspenderiam o envio de tanques, caças, helicópteros e mísseis ao Egito, além de 260 milhões de dólares em ajuda financeira, enquanto Washington avalia a situação da democracia e dos direitos humanos depois da tomada do poder pelos militares no país árabe.

A decisão demonstra a insatisfação norte-americana com os rumos do Egito desde a deposição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em 3 de julho.

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