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Egito condena criança de três anos à prisão perpétua

A identidade da criança foi confundida com a de um dos acusados de matar três pessoas e sabotar a propriedade pública e privada


	Prisão: fontes afirmam que a corte deveria ter sentenciado um adolescente de 16 anos no lugar da criança
 (Richard Bouhet/AFP)

Prisão: fontes afirmam que a corte deveria ter sentenciado um adolescente de 16 anos no lugar da criança (Richard Bouhet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 21h19.

São Paulo - Um menino de apenas três anos foi condenado à prisão perpétua por um crime que ele supostamente cometeu quando tinha um ano e quatro meses.

De acordo com a CNN, a identidade da criança foi confundida com a de um dos acusados de matar três pessoas e sabotar a propriedade pública e privada. Outras 115 pessoas foram condenadas pelo crime, que ocorreu em janeiro de 2014, durante protestos contra o governo.

Segundo a BBC, o menino recebeu a notícia da pena enquanto brincava em casa. Agora, seu advogado está juntando documentos para provar que o menino tinha um ano na época do crime.

Fontes ouvidas pela emissora afirmam que a corte deveria ter sentenciado um adolescente de 16 anos no lugar da criança. Ainda não está claro o que irá acontecer com o pequeno Ahmed Mansour Qurani Ali.

Em 2014, a ONU alertou que o sistema judicial do Egito não oferecia garantias de julgamentos justos e que muitos processos eram permeados por irregularidades.

No mesmo ano, a polícia fez a primeira busca por Ahmed , e quando se deu conta de que ele era um bebê, deteve seu pai, que ficou preso durante quatro meses.

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