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Egito aplica 1ª execução de simpatizante de Mursi desde 2013

País anunciou hoje a execução de um integrante da Irmandade Muçulmana por matar 4 menores de idade em Alexandria durante os protestos de 2013

Manifestantes contrários ao presidente egípcio, Mohamed Mursi, lotam a praça Tahrir, no Cairo, 3 de julho de 2013 (REUTERS / Mohamed Abd El Ghany)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 09h37.

Cairo - O Ministério do Interior do Egito anunciou neste sábado a execução de um integrante da Irmandade Muçulmana condenado à morte na forca por matar quatro menores de idade na cidade de Alexandria durante os protestos de julho de 2013.

Esta é a primeira vez que é cumprida uma condenação à pena capital de um membro do grupo islamita desde aquele mês, quando o então presidente Mohammed Mursi foi tirado do poder pelos militares.

O comunicado do Ministério não explica em que data Mahmoud Hassan Ramadan foi executado, mas aponta que a sentença foi aplicada depois de esgotados todos os trâmites judiciais.

O homem foi condenado em maio do ano passado à forca por participar de atos violentos durante protestos a favor de Mursi em Alexandria, dois dias depois do golpe de Estado, e matar quatro menores de idade empurrando-os do alto de um edifício.

O Tribunal de Cassação do Egito confirmou em fevereiro deste ano a condenação à morte do islamita, assim como penas que variam de sete anos à prisão perpétua contra outras 56 pessoas envolvidas nos distúrbios em Alexandria.

Desde o golpe militar contra Mursi, as autoridades perseguiram seus simpatizantes e detiveram a cúpula da Irmandade Muçulmana, movimento do qual o ex-presidente era membro.

Centenas de pessoas foram, desde então, condenadas à pena capital em grandes julgamentos, muito criticados pelas organizações de direitos humanos e pela comunidade internacional por não cumprirem as garantias legais básicas.

No entanto, até agora, nenhuma destas penas à forca relacionadas com distúrbios ou protestos após a queda de Mursi tinha sido aplicada.

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O comunicado do Ministério não explica em que data Mahmoud Hassan Ramadan foi executado, mas aponta que a sentença foi aplicada depois de esgotados todos os trâmites judiciais.

O homem foi condenado em maio do ano passado à forca por participar de atos violentos durante protestos a favor de Mursi em Alexandria, dois dias depois do golpe de Estado, e matar quatro menores de idade empurrando-os do alto de um edifício.

O Tribunal de Cassação do Egito confirmou em fevereiro deste ano a condenação à morte do islamita, assim como penas que variam de sete anos à prisão perpétua contra outras 56 pessoas envolvidas nos distúrbios em Alexandria.

Desde o golpe militar contra Mursi, as autoridades perseguiram seus simpatizantes e detiveram a cúpula da Irmandade Muçulmana, movimento do qual o ex-presidente era membro.

Centenas de pessoas foram, desde então, condenadas à pena capital em grandes julgamentos, muito criticados pelas organizações de direitos humanos e pela comunidade internacional por não cumprirem as garantias legais básicas.

No entanto, até agora, nenhuma destas penas à forca relacionadas com distúrbios ou protestos após a queda de Mursi tinha sido aplicada.

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