Egípcios incendeiam três sedes do partido islamita
O incêndio foi uma retaliação à decisão do presidente do Egito de aumentar seus próprios poderes
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2012 às 11h45.
Cairo - Manifestantes egípcios incendiaram nesta sexta-feira a sede do Partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), da Irmandade Muçulmana, em três cidades do Egito , informou a rede de televisão pública, após o presidente islamita Mohamed Mursi reforçar na quinta-feira consideravelmente seus poderes.
Os escritórios do PLJ foram incendiados nas cidades de Suez, Ismailiya e Port Said, segundo o canal. Um funcionário do partido islamita também indicou à AFP que escritórios do partido foram tomados na cidade de Alexandria, onde ocorreram confrontos entre manifestantes favoráveis e contrários a Mursi.
Na quinta-feira, Mursi, primeiro presidente civil e islamita do país mais populoso do mundo árabe, concedeu a si mesmo em uma "declaração constitucional" o direito de tomar qualquer decisão ou medida para proteger a revolução de 2011.
"As declarações constitucionais, decisões e leis emitidas pelo presidente são definitivas e não podem ser apeladas" à espera de uma nova Constituição, prevista para meados de fevereiro, segundo esta declaração.
Cairo - Manifestantes egípcios incendiaram nesta sexta-feira a sede do Partido da Liberdade e da Justiça (PLJ), da Irmandade Muçulmana, em três cidades do Egito , informou a rede de televisão pública, após o presidente islamita Mohamed Mursi reforçar na quinta-feira consideravelmente seus poderes.
Os escritórios do PLJ foram incendiados nas cidades de Suez, Ismailiya e Port Said, segundo o canal. Um funcionário do partido islamita também indicou à AFP que escritórios do partido foram tomados na cidade de Alexandria, onde ocorreram confrontos entre manifestantes favoráveis e contrários a Mursi.
Na quinta-feira, Mursi, primeiro presidente civil e islamita do país mais populoso do mundo árabe, concedeu a si mesmo em uma "declaração constitucional" o direito de tomar qualquer decisão ou medida para proteger a revolução de 2011.
"As declarações constitucionais, decisões e leis emitidas pelo presidente são definitivas e não podem ser apeladas" à espera de uma nova Constituição, prevista para meados de fevereiro, segundo esta declaração.