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Egípcio é morto após repreender homem por assediar cunhada

O suposto assassino e a vítima se envolveram em uma briga, em que ambos usaram armas brancas

Mulheres protestam no Cairo: segundo a ONU, duas a cada três mulheres egípcias sofre algum tipo de violência diariamente em casa ou no trabalho (Gianluigi Guercia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2015 às 14h55.

Cairo - Um egípcio de 29 anos foi assassinado neste sábado por um jovem de 22 anos a quem tinha repreendido por ter "assediado" sua cunhada em um bairro de Alexandria, informou a agência oficial "Mena".

O suposto assassino, identificado como Mohammed, e a vítima, que a agência identifica como Ashraf, se envolveram em uma briga, em que ambos usaram armas brancas, depois que o primeiro "assediou" a cunhada do outro em uma rua do bairro de Al Maamura.

A agência, que não divulgou detalhes sobre o ocorrido, acrescentou que o jovem de 22 anos, estudante, também foi internado no hospital com vários ferimentos e indicou que a polícia começou uma investigação para esclarecer o incidente.

A Entidade da ONU para a Igualdade de Gênero e o empoderamento da Mulher (ONU Mulheres) denunciou em novembro, no Cairo, o assédio e a violência sexual contra as mulheres no Egito.

O órgão advertiu que esta situação reforça "a subordinação das mulheres aos homens" e contribui para o fortalecimento de normas culturais "estereotipadas" que limitam a contribuição feminina à sociedade.

Segundo a ONU, duas a cada três mulheres egípcias sofre algum tipo de violência diariamente em casa ou no trabalho.

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Cairo - Um egípcio de 29 anos foi assassinado neste sábado por um jovem de 22 anos a quem tinha repreendido por ter "assediado" sua cunhada em um bairro de Alexandria, informou a agência oficial "Mena".

O suposto assassino, identificado como Mohammed, e a vítima, que a agência identifica como Ashraf, se envolveram em uma briga, em que ambos usaram armas brancas, depois que o primeiro "assediou" a cunhada do outro em uma rua do bairro de Al Maamura.

A agência, que não divulgou detalhes sobre o ocorrido, acrescentou que o jovem de 22 anos, estudante, também foi internado no hospital com vários ferimentos e indicou que a polícia começou uma investigação para esclarecer o incidente.

A Entidade da ONU para a Igualdade de Gênero e o empoderamento da Mulher (ONU Mulheres) denunciou em novembro, no Cairo, o assédio e a violência sexual contra as mulheres no Egito.

O órgão advertiu que esta situação reforça "a subordinação das mulheres aos homens" e contribui para o fortalecimento de normas culturais "estereotipadas" que limitam a contribuição feminina à sociedade.

Segundo a ONU, duas a cada três mulheres egípcias sofre algum tipo de violência diariamente em casa ou no trabalho.

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